No dia em que o cinismo chega ao grau máximo. Depois de mais de 1200 mortos do desrespeito ao cessar-fogo aprovado pela ONU e da recusa de Israel de estudar o cessar-fogo negociado por Egito. Israel acuado, como eu previa em um dos textos publicados aqui a cerca de 3 ou 4 dias, pela posse de um novo presidente norte-americano, vem a público - na posição que melhor sabe vender de ilha de democracia resolve decretar um cessar-fogo unilateral. Que na verdade é mais um ato de ocupação. Desta forma, Israel de novo vende sua imagem de mocinho e obriga aos Palestinos ao recusarem tamanha afronta a posição de bandido. Haja cinismo, tudo isso com o devido apoio da mídia ocidental e da mídia brasileira. Veja um exemplo da insanidade desse massacre.
Uma TV israelense transmitiu ao vivo o desespero de um médico palestino, Dr. Abu El-Aish, pacifista que trabalhou em Israel e acabara de ter sua casa bombardeada. Era comum sua participação pelo telefone contando a situação em Gaza. Suas três filhas morreram e outras duas foram feridas.
Outros dois exemplo, eu mesmo vi no Jornal do SBT. Um homem teve sua casa atingida em mais um "ataque cirúrgico" e perdeu todos os seus filhos. Eis que em mais um ataque de cinismo o governo israelense, esse então recolheu o desesperado pai e o levou para uma clínica de recuperação em Israel, pois não é que em sua chegada, um arremedo de homem foi atacado por uma israelense. Ou seja, o ataque a um homem que só conseguia soluçar de chorar. Cena deprimente mas didática do que informa os israelenses pacifistas. Israel de hoje é um país cada vez mais fechado em si mesmo a partir das mentiras de seus governantes. A outra notícia no mesmo jornal era sobre um homem que filmava os ataques aéreos israelenses sobre Gaza e lamentava a falta de mais ação por parte do exército. Eis ai outra característica da doença que atinge Israel, o alheamento da razão. Nesse caso, não se trata de um israelense radical e sim de alguém que admira o ato da destruição; alguém que perdeu a humanidade.
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