Continuamos e continuaremos enquanto continuar a barbarie. Um ótimo texto da médica carioca Ilanna Polistchuck. Consta que os textos de Ilanna não foram publicados nos principais jornais brasileiros. Por que será essa censura. Como resposta, tanto para violência bélica quanto a simbólica do silenciamento só me vem a cabeça, a bela poesia de Chico Buarque sob o terrorismo brasileiro da ditadura que serve para o terrorismo israelense. Principalmente quando cantada por Milton e Chico.
Trechos selecionados de Cálice ou seria cale-se
Pai Afasta de mim esse cálice de vinho tinto de sangue (...)
mesmo calada a boca resta o peito (...)
outra realidade menos morta tanta mentira tanta força bruta (...)
quero lançar um grito desumano que é um jeito de ser escutado
esse silêncio todo me atordoa
Para ajudar Israel, vamos dizer: não concordamos com sua política!
por Ilana Polistchuck
E por que não podemos escutar as vozes dos soldados israelenses que se recusam a lutar ou servir em territórios ocupados? Por que não podemos considerar que bombardear hospitais, casas, universidade para “caçar terroristas” é um delírio militar? Por que não podemos ficar estarrecidos como fato de o governo israelense não ter reconhecido o Hamas como representante eleito pelos palestinos e ter imposto um embargo econômico, na verdade um cerco de guerra, deixando a região sem água, sem comida, sem direitos civis, políticos, sem nada? Por que aceitamos que Israel não cumpra os acordos diante de manifestações bélicas de quinta categoria (não por isso menos letais e assassinas) do ponto de vista militar, como homens bomba e mísseis mambembes? Se fosse assim, guerras jamais terminariam.Isto não tem nada a ver com ser ou não sionista e muito menos com preconizar o fim do Estado de Israel. Outro delírio. Invasões e ocupações estão na história, não costumam ser revistas, mas não se abafa esta história com o extermínio dos que foram desocupados ou expulsos. Lamento se palestinos reivindicam o fim do Estado de Israel, é um direito, e uma posição ideológica ou fundamentalista, uma estratégia de propaganda ou um desejo coletivo, sei lá, mas não muda os fatos estabelecidos. O Estado de Israel é um fato estabelecido. Entretanto, na verdade, quem está pondo em prática o fim do suposto Estado Palestino é Israel. De fato, com todas as cores e, o que é mais importante, com todas as armas, inclusive os bumerangues: mísseis e homens-bomba.Vamos tentar ajudar Israel a parar com isso. Conclamo os judeus - sionistas, progressistas, religiosos, leigos, laicos, chassidim, ashkenazim, sefardim, seja lá o que forem - a não aceitarem a política de Israel. Reivindico que todos tenham o direito de dizer não. Não aceitamos a matança do povo palestino. Não aceitamos o embargo. Queremos que os acordos sejam cumpridos. Queremos que a Onu condene as ações bélicas de Israel e, agora, envie forças militares para conter o exército de Israel enlouquecido. Vamos ouvir as vozes isralenses que dizem não ao seu governo. Que elas possam chegar urgente ao poder, com nosso apoio judaico. Com certeza, um dia, quando houver respeito às deliberações da cultura palestina, os atentados de homens-bomba serão história.
E por que não podemos escutar as vozes dos soldados israelenses que se recusam a lutar ou servir em territórios ocupados? Por que não podemos considerar que bombardear hospitais, casas, universidade para “caçar terroristas” é um delírio militar? Por que não podemos ficar estarrecidos como fato de o governo israelense não ter reconhecido o Hamas como representante eleito pelos palestinos e ter imposto um embargo econômico, na verdade um cerco de guerra, deixando a região sem água, sem comida, sem direitos civis, políticos, sem nada? Por que aceitamos que Israel não cumpra os acordos diante de manifestações bélicas de quinta categoria (não por isso menos letais e assassinas) do ponto de vista militar, como homens bomba e mísseis mambembes? Se fosse assim, guerras jamais terminariam.Isto não tem nada a ver com ser ou não sionista e muito menos com preconizar o fim do Estado de Israel. Outro delírio. Invasões e ocupações estão na história, não costumam ser revistas, mas não se abafa esta história com o extermínio dos que foram desocupados ou expulsos. Lamento se palestinos reivindicam o fim do Estado de Israel, é um direito, e uma posição ideológica ou fundamentalista, uma estratégia de propaganda ou um desejo coletivo, sei lá, mas não muda os fatos estabelecidos. O Estado de Israel é um fato estabelecido. Entretanto, na verdade, quem está pondo em prática o fim do suposto Estado Palestino é Israel. De fato, com todas as cores e, o que é mais importante, com todas as armas, inclusive os bumerangues: mísseis e homens-bomba.Vamos tentar ajudar Israel a parar com isso. Conclamo os judeus - sionistas, progressistas, religiosos, leigos, laicos, chassidim, ashkenazim, sefardim, seja lá o que forem - a não aceitarem a política de Israel. Reivindico que todos tenham o direito de dizer não. Não aceitamos a matança do povo palestino. Não aceitamos o embargo. Queremos que os acordos sejam cumpridos. Queremos que a Onu condene as ações bélicas de Israel e, agora, envie forças militares para conter o exército de Israel enlouquecido. Vamos ouvir as vozes isralenses que dizem não ao seu governo. Que elas possam chegar urgente ao poder, com nosso apoio judaico. Com certeza, um dia, quando houver respeito às deliberações da cultura palestina, os atentados de homens-bomba serão história.
Nenhum comentário:
Postar um comentário