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sábado, 8 de agosto de 2009

Latinidad

Essa semana foi auspiciosa (para usar o termo na moda) participei do Evento de fundação do CESAL- Centro de Estudo Social da América Latina, foi um excelente encontro, de altíssimo nível. Com debates interessantíssimos nos campos das teorias pós-coloniais e da sociedade civil. Mas o melhor de um encontro como esse, é a chance de encontrar alguns colegas- neste caso ótimas conversas, ótimos encontros, ótimas trocas acadêmicas com César Baldi e Mirian Chagas- grandes colegas. E encontrar outros amigos aqui de BH. Mas nada se comparou a troca com os camaradas latinos, principalmente os colombianos. Foi ótimo, principalmente porque apresentávamos (eu e mais 3 colegas) um trabalho comparado entre o Brasil e a Colômbia, no que se refere a questão do direito territorial das comunidades negras.
O que já estava bom, fico melhor hoje, quando outra colega que trabalha no Museu Inhotim me convidou para acompanhar algumas pessoas que estão em BH para um evento vinculado a Unesco. E eis que sem saber, asboas energias, me fez acompanhar um grupo maravilhoso vejam bem de novamente colombianos, equatorianos, peruanos e nicaraguense. Todos acadêmicos e/ou lideranças sociais dos movimentos negros e indígenas. Vejam que coincidência maravilhosa: na semana que apresentamos um trabalho comparativo sobre a afro-latinidad inclusive para duas autoridades acadêmicas colombianas. Hoje tenho chance de conhecer o grande Ruben - ele próprio liderança importante do Palenque de San Basilo, ou então com a Profa. Alta Garifunda e reitora da Univ. Autônoma da Nicarágua. Para quem não sabe os Palenques da Colômbia e os Garifunas da Nicaragua são como os quilombolas do Brasil. Tudo isso só serviu para reforçar o sentimento de que já passou da hora do Brasil fingir não fazer parte da Latino-América. Devemos parar de olhar somente para a Europa. Como bem demonstrou o Ruben "a sus hermanos quilombolas de Brumadinho-Mg" tanto na cultura, como na linguagem ambos os povos se aproximam muito. Enfim dias en que yo hablei mucho e si duda logrou en mi uma latinidad que nie imaginaba.
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E a Marina Silva? Será que se filia ao PV? eis o assunto político do momento. Assunto espinhoso não pela Marina é claro. Figura humana e política da melhor cerpa, mas por causa do PV. Em quase todo as nações os verdes são partidos de esquerda- em alguns países de extrema esquerda- no Brasil é de direita. Isto é um fato inegável. Participa do governo Serra e Aécio, do governo Kassab, foi apoiado por PSDB e DEM no Rio. O Gabeira, esse eu não compro, pode agradar a orla sul do Rio, aquela que gosta de pousar de moderna mas é tão reacionária quanto a elite paulistana dos Jardins. Haja complicação neste possível novo partido de Marina. Por exemplo, aqui em Minas, o PV é área da direita raivosa com pessoas como Ciro e Carlayle Pedrosa, Mediolli, Romulo Vneroso entre outros de péssima fama e comportamento...seria acreditar m papai noel pensar que estas figuras largaram o osso ou mesmo que seriam expulsas do partido. Este é meu medo a grife Marina ser usado por essas figuras....no entanto, é inegável que sua possível candidatura incomode e, bastante, o príncipe. Afinal muito dos epitetos que poderiam ser usado a favor de Dilma cabem de melhor tom em Marina. É esperar para vermos.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Duas mortes

Bom a correria de sempre a me impedir de estar por aqui. Passo correndo por aqui só para relembrar uma data esquecida pela grande mídia e para lamentar o monopolio cada vez maior dessa mesma mídia corrompida.
Essa semana passou despercebido pela gande mídia se relembra os 20 anos de morte do grande Chico Mendes. Esquecimento oportuno, afinal quem quer se lembrar que o problema da terra (a grande concentração e o latifundio) continua sendo o principal problema desse país.
Por fim, a lamentar a morte essa semana do último Jornal de circulação média independente. Morre-se o Tribuna da Imprensa e um dos últimos espaços contra-hegêmonicos da mídia. Lamentável. Cada vez mais rumamos ao pensmento único e totalizante.