segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Sobre o post abaixo: Polêmicas e das boas
domingo, 28 de dezembro de 2008
Polêmica e das boas
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Capitalismo humilhado e um país idem
Mas vamos ao que interessa, notícias da Islândia:
Durante os séculos 9 e 10, a Islândia foi habitada por imigrantes celtas e noruegueses. Estabelecida no ano de 930, a Althing é a mais antiga assembléia legislativa em operação no mundo. Após permanecer independente por 300 anos, a Islândia foi governada pela Dinamarca e pela Noruega. A erupção dovulcão Askja em 1875 arruinou a economia da Islândia e provocou escassez em larga escala. Nos 25 anos seguintes, 20% da população do país migrou para os EUA e Canadá. A Islândia conquistou completa independência da Dinamarca em 1944. O país é conhecido mundialmente por seus altos níveis de coesão social, renda, longevidade e alfabetização.
Dados populacionais
- População: 304.367 (julho de 2008).
- Taxa de natalidade: 13,5 nascimentos por 1.000 habitantes (2008).
- Taxa de mortalidade: 6,81 mortes por 1.000 habitantes (2008).
- Grupos étnicos: mistura homogênea de descendentes de nórdicos e celtas (94%), população de origem estrangeira (6%).
- Principais religiões: igreja luterana da Islândia (85.5%), igreja livre de Reykjavik (2.1%), igreja católica romana (2%), igreja livre de Hafnarfjorour (1.5%), outras cristãs (2.7%), outras ou não especificadas (3.8%), não afiliados (2.4%).
- Línguas: islandês, inglês, línguas nórdicas e alemão.
- Alfabetização: 99% (2003).
- IDH 0,968. Posição no ranking: 1° entre 177 países.
A economia padrão escandinavo da Islândia é marcada por um sadio sistema de previdência social, baixos níveis de desemprego e distribuição de renda equilibrada. A indústria da pesca produz 70% dos lucros da exportação e utiliza 6% da força de trabalho. As principais exportações da Islândia incluem ferrossilício, pescados e produtos relacionados e alumínio.
- Indústrias: processamento de peixe, fundição de alumínio, produção de ferrossilício, energia geotérmica e turismo.
- Taxa de desemprego: 1% (2007).
- População abaixo da linha da pobreza: não divulgado.
- Exportação: peixes e produtos derivados, alumínio, produtos de origem animal, ferrossilício, farinha fóssil.
- Importação: petróleo, maquinaria e equipamentos, derivados de petróleo, gêneros alimentícios, têxteis.
Meio ambiente
- Porcentagem de área terrestre coberta por florestas: 0,5% (2005).
- Emissão de dióxido de carbono (em milhares de toneladas métricas de CO2): 2,229 (2004).
- Proporção total da população que utiliza água tratada: 100% (2006).
- Proporção total da população que utiliza serviços de saneamento: 100% (2006).
- Tipo: república constitucional.
- Sistema legal: sistema de direito civil baseado na lei dinamarquesa, não aceitou a jurisdição compulsória da ICJ (Corte Internacional de Justiça).
- Feriado nacional: Dia da Independência - 17 de junho de 1944.
- Constituição: 16 de junho de 1944, em vigor a partir de 17 de junho de 1944, emendada várias vezes.
Geografia e turismo
- Localização: norte da Europa, ilha entre o Mar da Groenlândia e o Oceano Atlântico Norte, a noroeste do Reino Unido.
- Clima: temperado; moderado pela corrente do Atlântico Norte; invernos com ventos; verões úmidos e frescos.
- Principais atrações: Parque Nacional Snaefellsjökull, Glymur e Heimaey.
- Vacinas: hepatite B.
- Distância do Brasil: 9.134,31 km (a partir de Brasília).
- Moeda: coroa islandesa.



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Língua oficial: islandês, inglês, línguas nórdicas e alemão.
Nome oficial: República da Islândia.
Descrição da bandeira: azul com uma cruz vermelha contornada em branco, estendendo-se para as extremidades da bandeira; a parte vertical da cruz é deslocada para o lado do hasteamento, no estilo da Dannebrog (a bandeira dinamarquesa).
Maior(es) cidade(s): Reykjavík
Área: 103.000 km2
Coordenadas: 65 N, 18 W
Fronteiras: cercada pelo Mar da Groenlândia e o Oceano Atlântico Norte.
sábado, 4 de outubro de 2008
O mercado criminoso no sentido literal
Do Observatório da Imprensa
Por Luciano Martins Costa em 3/10/2008
Citado de passagem, como curiosidade, na imprensa de todo o mundo, o cineasta Michael Moore coloca em pauta uma expressão que deveria estar obrigatoriamente vinculada à atual crise financeira: o crime corporativo.
Moore, que se tornou uma das mais rombudas pedras no sapato do governo Bush com seus documentários extremamente populares, declarou, em artigo publicado no site Znet, que a proposta de ajuda aos bancos à beira da falência corresponde ao crime corporativo do século.
Descontadas as aleivosias do documentarista, que costuma transitar por teorias conspiratórias mais ou menos verossímeis, convém anotar que ele toca num ponto até aqui ignorado pela imprensa: quanto da crise financeira atual se deve a ações criminosas?
Dinheiro limpo
Sabe-se, de acordo com estudos da ONU, que o crime organizado movimenta anualmente cerca de 2 trilhões de dólares. Sabe-se também que, desse total, nada menos do que 1 trilhão e 400 bilhões circulam todos os anos pelo sistema financeiro internacional.
A pergunta que a imprensa ainda não fez: quanto da crise financeira, cujo custo está sendo repassado aos cidadãos, foi produzido pelo dinheiro de mafiosos que é lavado em investimentos de alto risco?
Segundo a ONU, a receita do crime organizado inclui 1 trilhão de dólares da corrupção, entre 300 bilhões e 400 bilhões de dólares do tráfico de drogas e outros 300 bilhões a 400 bilhões de dólares do contrabando de armas.
Esse dinheiro, além da receita do tráfico humano, roubo de cargas e outras atividades criminosas, não desaparece no ar.
Passa pelo sistema financeiro e ressurge, limpo, para ser investido dentro da lei.
Causas profundas
Quando o dinheiro do crime organizado circula pelo sistema financeiro, ele passa a ser objeto de crime corporativo, pois esse recurso entra no mercado em condições privilegiadas de competição contra o patrimônio dos investidores honestos, cuja receita tem certidão de nascimento.
A imprensa nunca tratou desse assunto com profundidade.
Talvez esteja na hora de um exame mais completo dessa crise, cujas causas são muito mais profundas do que os excessos na concessão de créditos para moradias.