sábado, 13 de março de 2010
Natureza Selvagem
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
curtinhas
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Curtinha do Spider Man
sábado, 2 de janeiro de 2010
A década se foi
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
John Hughes se foi
sábado, 16 de fevereiro de 2008
Urso de Ouro - Tropa de Elite
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
Ainda sobre "Pedido aos leitores, se é que temos algum?"
Dessa vez foi do Daniel, o autor das divertidas mensagens de Natal que estão publicadas aqui, destaque para a seqüencia de dicas musicais:
Antes tarde do que nunca (como diria Vargas...)
Estou um tanto quando desinformado quanto ao que há de bom no cinema/dvd... Sugiro o "Pequena Miss Sunshine" (simples e bom) e o Cassino Royale (pela primeira vez vi um 007 apanhar, sangrar, matar os outros de maneira cruel... ou seja, um agente do M16 de verdade e não aqueles do Pierce Brosnan -- é assim que escreve? -- que mais pareciam um projeto mal resolvido de Batman!)
Na música tenho algumas sugestões, não tão atuais, mas que valem uma audição:
Muddy Waters - "Muddy Waters at Newport"
John Mayall's Blues Breakers - "John Mayall's Blues Breakers With Eric Clapton"
Baden Powell - "Canto on Guitar" - 1970.
Santana - "Abraxas"
Chico Buarque - "Construção"
Lynyrd Skynyrd - "Pronounced Leh-nerd Skin-nerd"
Pink Floyd - "The Dark Side of the Moon"
Bob Marley and the Wailers - "Natty Dread"
Gilberto Gil e Jorge Ben Jor - "Ogum Xangô"
Fela Kuti and Afrika 70 - "Zombie"
Iggy Pop - "Lust for Life"
Grandmaster Flash and the Furious Five - "The Message"
Afrika Bambaataa and the Soul Sonic Force - "Planet Rock"
Living Colour - "Vivid"
P.J. Harvey - "Rid of Me"
The Verve - "Urban Hymns"
Gotan Project - "La Revancha Del Tango"
Common - "Be"
Ali Farka Touré - Savane"
The Good, The Bad & The QUeen - "The Good, The Bad & The Queen"
Não são difíceis de encontrar... Emule ou rádios online costumam ter... se possível ouça os discos na íntegra... são obras que funcionam melhor como conjunto do que como singles.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
"Pedido aos leitores..."
Carlos,
Acho difícil fazer dicas desse tipo. Primeiro, pelo famoso fato de que gosto não se discute. Como diz o ditado: gosto é igual "nariz", cada um tem o seu. Mas, principalmente porque não faço anotações dessas coisas e, infelizmente, minha cabeça de bagre não é das melhores para memorizar nomes de filmes etc.
Bom, livros fiquei praticamente restrito aos obrigatórios, o que não é pouco. Então, não é de agora, muito pelo contrário, mas como já conversamos, indico a leitura de "Lavoura Arcaica", de Raduan Nassar.
Quanto aos filmes, até que vi uma quantidade razoável. Não sou nenhum cinéfilo, como o Mezenga, mas pude ver alguns bons filmes. Meu medo é confundir o que é desse ano com o que é do ano passado. E tenho certeza que vou esquecer a maioria mesmo. Portanto, faço aqui uma lista dos nacionais que neste momento, e nem sei se já estão disponíveis em DVD:
==> Brasileiros:
- O dia em que meus pais saíram de férias
- Batismo de sangue
- Baixio das bestas
- O homem que desafiou o diabo
- Tropa de elite
E sei (sem lembrar o nome agora) de vários outros, nacionais ou não, que não consegui ver.
Nacionais ou não, que já têm DVD (2006):
- Babel
- Os infiltrados
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
O ano em que daremos férias à tropa de elite
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
Tropa de Elite 2
De volta às tripas da elite
Prosseguindo, eu queria lembrar um ponto interessante que acabou sendo discutido amplamente na imprensa sobre o Tropa de Elite. O diretor José Padilha era incessantemente questionado sobre se ele concordava ou não com a tortura que o filme exibia, se aquelas cenas eram um sinal de apoio a esses métodos ou não etc. Como eu já disse antes, ele lavou as mãos, afirmou que mostrava apenas como as coisas são na visão dos policiais etc.
Bom, o Padilha não é o primeiro artista a ser cobrado sobre o que mostra na obra como um ponto de vista de um outro personagem. No rap, a gente sabe, isso é comum. Muita gente lava as mãos quando escreve um rap que é narrado por um cara "errado", por assim dizer: eu só tô mostrando a visão dele, não posso me responsabilizar pelo que tá sendo dito.
Esse é um bom tema pra debate, eu mesmo não tenho uma resposta fechada: o que vocês acham disso? Particularmente, eu lembraria, pra tornar as coisas mais complicadas: por mais que você lave as mãos, tem um bocado de gente que lê, assiste ou ouve aquilo e não vê as coisas de uma forma tão sofisticada a ponto de diferenciar. Puxa, quer coisa mais comum do que ouvir dizer de que o ator de novela tal apanhou na rua de uma velhinha enquanto estava fazendo um personagem malvado?
Sinais de alerta: vários vídeos apareceram na internet com brincadeiras inspiradas na tortura do saco plástico, várias piadinhas com o capitão Nascimento passaram a circular, houve até notícia de que a roupa do Bope virou fantasia de festa de bacana...
Acho que a letra é esta: a verdade é que, no sentido psicanalítico do termo, tem um monte de gente gozando com esse filme. O que o Tropa de Elite mostra é que uma parte da elite brasileira tem uma tremenda frustração de não poder chegar na favela e descer a lenha, sentar o dedo, passar o cerol. É tipo: "Olha só o que a gente ia fazer com esses pretos pobres filhos da puta se tivesse a chance..."
É triste? Ah, sim, se você ainda está por aí fazendo pombinha com a mão pra pedir a paz. Convenhamos: sem justiça, nunca vai haver paz. Agora, que justiça é essa desses caras? Isso é declaração de guerra, isto sim. E quem aceitar de cabeça baixa vai é tomar tiro na nuca, não tem jeito...
Na TV que todo o mundo vê, eles empregam ali meia dúzia de manos que "em troca de dinheiro e um carro bom rebola e usa até batom" pra fazer de conta que são plurais. Mas, quando têm alguma chance, vai ver o que fazem: são contra as cotas, contra os quilombos, contra qualquer reparação histórica. Querem dizer que não existe mais preto e branco no país, só mestiço...
E você, mano, é isso que você vê? As piadinhas ditas de canto de boca contra os pretos, as pequenas discriminações na hora de conseguir um emprego, um empréstimo não terminaram, as desigualdades persistem... Negá-las é dar chance pra que continuem, faz tempo que as coisas são assim.
Essa é a grande covardia da parada: essa elite não tem coragem de chegar com um megafone no meio da favela, ou ir até a rádio comunitária, ou a tv que todo o mundo vê e dizer o que diz pelos cantos, escondido.
Quer um exemplo? Olha o que esse tal Reinaldo Azevedo escreveu sobre o artigo que o Ferréz publicou na Folha de São Paulo, faz um tempo, respondendo ao artigo do Luciano Huck em que ele reclamava de ter tido o Rolex roubado? Vê bem se ele ia ter a moral de dizer isso cara a cara:
"O empresário Ferréz, ao lado de Mano Brown, é um bibelô mimado pelas esquerdas e pelo pensamento politicamente correto, para quem o crime é uma precognição política a caminho de uma revelação."
...
"A minha pluralidade não alcança tolerar idiotas que querem destruir o sistema de valores que garantem a minha existência. E, curiosamente, até a deles."
Bom, é desse tipo de gente que estou falando...
(continuamos...)
O autor desse blog assim se define:
Salve a todos! Sou Spensy Kmitta Pimentel, tenho 30 anos, sou jornalista e antropólogo. Nasci no Mato Grosso do Sul, morei nove anos em São Paulo e, desde 2003, vivo em Brasília. Atualmente, trabalho na Radiobrás (www.agenciabrasil.gov.br).(...) Não sou negro, sou branco, com sangue cossaco (Salve, Makhno!) pela parte de minha mãe, e misturas imemoriais entre índios, portugueses e sei mais o quê do goiano raizeiro que é meu pai. Por escolha, sou bugre, porque nasci nas terras covardemente tomadas dos Guarani, na região onde o Brasil já foi Paraguai.
Como vim parar aqui? Fui fisgado pelo hip hop quando tinha 7 ou 8 anos de idade, ouvindo discos de breakbeat na casa dos vizinhos da rua, lá em Dourados (MS). Logo depois, surgiu o rap nacional. Disco nenhum chegava por lá, e eu só conseguia mesmo era ver as apresentações de Thaíde e DJ Hum pela TV. Tive a sorte de vir estudar em Brasília em 1993, no período em que a Discovery estava no auge. Foi aí que conheci Câmbio Negro, GOG, Desacato Verbal. (...)



terça-feira, 6 de novembro de 2007
Pegou geral
1- poucos filmes nos últimos tempos permitiram tamanho debate, já recebi dezenas de artigos pró e contra o filme. Na correria dos últimos tempos não tive tempo de ler todos, mas quando tiver mais tempo pretendo coloca-los todos aqui para que cada um leia e chegue a suas conclusões. Nesse sentido o filme já é um belo sucesso. Outra coisa já perceberam como esse filme é comentado nas ruas, por pessoas que normalmente não vão ao cinema; ainda que endeusando o Bope o que é ruim, o filme esta sendo visto e comentado o que é bom;
2- a positivação do Bope, aponta para um problema, aliás comentei isso em um e-mail com outro amigo, na verdade mais do que endeusar um Estado violento- o que é verdade, diante dessa imensa sensação de insegurança- para mim o mais lamentável não é o facismo tão apontado por todos, mas o ato de que o brasileiro médio, em grande parte influenciado pela mas media desaprendeu a ter pensamento crítico e o pior não consegue perceber uma das magias do cinema que é a metáfora.
PENSAR
O capitão Nascimento ficou muito bem no cinema, mas o seu Batalhão de Operações Especiais (Bope) – que muita gente anda endeusando depois de assistir ao longa-metragem de ficção Tropa de elite – protagonizou, nas telas, um dos maiores fiascos da história da segurança pública do Rio de Janeiro. Está tudo no documentário Ônibus 174, lançado em 2002 e dirigido pelo mesmo José Padilha que transformou em febre nacional o policial interpretado por Wagner Moura.
Tropa de elite caiu na boca do povo, provoca muita polêmica na imprensa e, calcula-se, foi visto por 11 milhões de pessoas depois que DVDs pirateados invadiram o país, antes mesmo do lançamento "oficial". Ônibus 174 conquistou prêmios importantes, como os conferidos pela 26ª Mostra Internacional de São Paulo e Festival de Havana, teve público razoável para um documentário, mas nem de longe provocou a comoção de Tropa, embora seja uma espécie de "pai" do capitão Nascimento.
José Padilha teve a idéia de fazer um filme de ficção sobre a violência brasileira, sob o enfoque do policial, justamente ao entrevistar, há sete anos, alguns dos protagonistas da desastrada operação realizada no Rio. Foi assim que nasceu a tropa saudada aos gritos de "caveira!" (símbolo do Bope) pela platéia carioca, no início de outubro, no Festival do Rio. Capitão Nascimento e seus homens enfiam sacos de plástico na cabeça de suspeitos, em busca de informações sobre chefes do tráfico; não hesitam em arrancar as calças de um dos garotos do "movimento", ameaçando estuprá-lo com uma vassoura. Treinados para a guerra, os "homens de preto" se consideram o antídoto à corrupção de colegas e à incompetência do sistema policial. Acima da lei, têm aval do governo para executar operações-limpeza pelas favelas afora.
Tanta valentia no filme de ação; fracasso retumbante no documentário. O Bope cenográfico mobiliza platéias no país inteiro, mas o Bope de carne e osso, há sete anos, perdeu feio. Passo a passo, Ônibus 174 registra o fracasso da tropa de elite e das autoridades fluminenses, sob o comando do então governador Anthony Garotinho, para solucionar um assalto a ônibus no Rio de Janeiro, em junho de 2000. A refém Geísa Gonçalves e o assaltante Sandro do Nascimento perderam a vida na desastrada ação.
Depois de tentar, sem sucesso, assaltar os passageiros da linha 174, Sandro fez 11 reféns. Por quase cinco horas, prendeu alguns deles no coletivo estacionado no Jardim Botânico, na Zona Sul carioca. José Padilha expôs os erros da polícia com clareza desconcertante. Assistir a seu filme de estréia é verdadeiro "choque de realidade" diante da catarse provocada por Tropa de elite. Há quem veja no Bope da ficção, violento e acima da lei, a tábua de salvação para o caos da segurança pública brasileira. Na vida real, as coisas não funcionaram assim. Quem duvida pode conferir Ônibus 174.
NA CABEÇA
Tecnicamente, ensinou o documentário, seria recomendável o atirador acertar a cabeça de Sandro enquanto ele conversava com policiais e se exibia para as câmeras de TV. Entretanto, telefonema de "autoridade superior" para o coordenador da operação abortou a idéia. Temia-se o impacto da cena nos lares do Brasil e do exterior: meio quilo de massa encefálica projetada nas janelas do ônibus. Durante entrevista a Padilha, uma das reféns lembra "detalhe" que poderia fazer a diferença: por várias vezes, o bandido pôs o braço que segurava a arma e a cabeça para fora do coletivo. "Por que não acertá-lo naquele momento?", questionou a moça.
Os negociadores de elite erraram feio, permitindo que Sandro, levando Geísa, deixasse o veículo para andar pelas ruas, tentando escapar do cerco policial. "Você nunca deve deixar uma situação estática se tornar móvel", ensinou outro entrevistado, Rodrigo Pimentel, ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais, co-produtor do documentário e roteirista de Tropa de elite.
O resultado da ação daquela tarde, definitivamente, faria o capitão Nascimento se entupir com seus calmantes tarja preta. O atirador Marcelo dos Santos pôs a arma a dois palmos da cabeça do seqüestrador, errou dois tiros, mas atingiu o rosto da refém. Ao pressentir a movimentação do policial do Bope, Sandro apertou o gatilho. Enquanto caía com Geísa no chão, o assaltante fez os disparos que mataram a moça. A refém Luana Belmont se pergunta: não seria mais lógico presumir que Sandro, instintivamente, por reflexo, apertaria o gatilho? Não. Pelo menos para um policial entrevistado no documentário. Segundo ele, a tendência seria o rapaz atirar no agressor, usando a moça como escudo. A leiga Luana estava certa. "Infelizmente era o dia de a gente perder", restou ao "caveira" lamentar.
O desfecho da tragédia, porém, ainda estava por vir. Ileso, o assaltante foi levado por homens do Bope para o hospital. Chegou lá morto, asfixiado. Sandro escapou da Chacina da Candelária, em que oito meninos de rua foram executados por policiais militares em 1993, no Centro do Rio. Mas os rapazes do Batalhão de Operações Especiais completaram o serviço, lembrou o sociólogo Luiz Eduardo Soares no documentário. Indiciados por homicídio qualificado (com intenção de matar), prevaleceu a tese da defesa de que os três agentes da lei sufocaram o rapaz, drogado e agitado, ao tentar imobilizá-lo dentro da viatura. Ricardo de Souza Soares, Flávio do Vale Dias e Márcio Araújo David foram absolvidos pela Justiça. Ônibus 174 foi lançado pouco antes do julgamento.
OUTRO LADO
O documentário é uma espécie de "lado B" de Tropa de elite. O diretor José Padilha tem repetido à exaustão que não avaliza os métodos violentos de seu capitão protagonista, explica que apenas deu voz ao policial, personagem raro na cinematografia nacional, repleta de marginais como Pixote, Zé Pequeno e Lúcio Flávio. Ouvi-lo, com seus erros e acertos, é crucial se se quiser, mesmo, construir uma política de segurança eficaz. Mas, com sua opção preferencial pelo Bope, o cineasta foi acusado de fazer filme "fascista", que avaliza a tortura como método de ação, e propor a polícia violenta como alternativa à banda podre.
O curioso é que, ao lançar Ônibus 174, o mesmo Padilha foi chamado de "radical de esquerda" por mostrar ao Brasil que existia um Sandro Nascimento de carne e osso. Ainda garotinho, Sandro viu a mãe morrer, esfaqueada na birosca que dava sustento à família. Traumatizado, fugiu da casa da avó, virou menor abandonado, morava com os garotos de rua assassinados por policiais militares na Chacina da Candelária. Preso várias vezes, conheceu o inferno carcerário carioca, seja no tenebroso instituto de "reeducação" Padre Severino, seja nas celas mais desumanas de delegacias da Cidade Maravilhosa. Analfabeto, viciado em drogas, falava em ser artista. Teve suas quatro horas e meia de fama em 12 de junho de 2000, até ser empurrado para a patamo pela equipe do Bope, enquanto a multidão gritava "lincha!".
Padilha é, mesmo, um cineasta polêmico: seu documentário foi solicitado pelos advogados da defesa e da acusação dos policiais que mataram Sandro. Pedido negado. Requisitado pela juíza, o filme foi exibido durante o julgamento.
Nem fascista, nem radical de esquerda, o diretor carioca é atento observador do Brasil. Corajosamente, pôs usuários de droga da Zona Sul no centro do tiroteio que consome vidas de policiais e traficantes, chamando os bem-nascidos à responsabilidade na guerra travada nas favelas. O cinema só tem a ganhar com os Nascimentos de Padilha – Sandro e o capitão –, metáforas dessa democracia hipócrita que preserva a "segurança social" à base de saco plástico na cabeça de bandido, treina policial de elite (mal pago) como cão de guerra, garante "direitos humanos" de bacana e faz do camburão o tribunal do júri para marginal pobre.
Antes de eleger o capitão Nascimento herói do ano, vale a pena embarcar nesse Ônibus. Cá para nós, Tropa de elite faz merecido sucesso, mas quem pegou geral foi o documentário de José Padilha. Naquele dia, foi o Bope quem pediu para sair.
DEBATE ::: TROPA DE ELITE
DEBATE ::: TROPA DE ELITE
Promoção e violação dos Direitos Humanos: os dilemas do Brasil contemporâneo
dia 08 de novembro de 2007
apoio: Ministério da Cultura - LEI FEDERAL DE INCENTIVO À CULTURA
O Usina Unibanco de Cinema e o GEDI-DH Grupo de Estudos em DireitoInternacional dos Direitos Humanos da Universidade Federal de Minas Gerais apresentam nesta quinta-feira, dia 08 de novembro, às 19:00 * uma sessão especial do filme TROPA DE ELITE de José Padilha. A exibição será seguidade um debate com o tema Promoção e violação dos Direitos Humanos: os dilemas do Brasil contemporâneo, com o objetivo de discutir a difícil efetivação dos Direitos Humanos nos aglomerados urbanos brasileiros e fomentar o debate acerca da realidade desses direitos no Brasil. Osingressos custam R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia) e já estão a venda na bilheteria do Usina Unibanco de Cinema.Debatedores:Francis Albert COTTA:doutor em história social da cultura pela UFMG, realizou estágio dedoutoramento na Universidade de Lisboa;foi pesquisador convidado na escola de altos estudos em ciências sociais - Paris; atualmente desenvolvepós-doutorado em história social na UFRJ onde estuda a temática identidades policiais e cidadania no Brasil Contemporâneo; professor universitário; Luis Flávio SAPORI:Possui mestrado em Sociologia pela Universidade Federal de Minas Gerais(1993) e doutorado em Sociologia pelo Instituto Universitário de Pesquisasdo RJ/TEC (2006). Atualmente é assessor do Governo do Estado de Minas Gerais, pesquisador pleno da Fundação João Pinheiro e professor assistente da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Tem experiência naárea de Sociologia, com ênfase em Sociologia do Crime e da Violência, atuando principalmente nos seguintes temas: justiça criminal, polícia,organizações, violência policial e violência.Fabrício Araújo PRADO:Bacharel em Direito pela UFMG (Belo Horizonte, 2005), vencedor do I Premio Sistema Interamericano de Direitos Humanos promovido pela SecretariaEspecial de Direitos Humanos (Brasília, 2005), representante brasileiro na maior competição acadêmica internacional de Direitos Humanos (Washington, 2005), co-fundador do Grupo de Estudos de Direitos Humanos da UFMG (2005),Assistente de Pesquisa do Centro de Direitos Humanos da Universidade deNottingham (Inglaterra, 2006), Mestrado em Direito Internacional dos Direitos Humanos pela Universidade de Nottingham (Inglaterra, 2007).*No mesmo dia não apresentaremos a sessão de 21:10 de Tropa de Elite.USINA UNIBANCO DE CINEMARua Aimorés, 2424 - Lourdes - tel: 3337-5566
Fonte: Blog do Conexões
http://www.conectadordesaberes.blogspot.com/