sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Frases, frases

Frases do grande poeta Carlos Drumond de Andrade para dias como estes. Cada vez mais sinto o anjo falando: " Vai Carlos ser Gauche".

Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo.

As academias coroam com igual zelo o talento e a ausência dele.

Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar.

Perder tempo em aprender coisas que não interessam, priva-nos de descobrir coisas interessantes.

Sobre o Blog

Andei olhando a memória do Blog e cheguei a duas conclusões:

1- postei neste blog muitas informações nos primeiros meses ;
2- modéstia a parte tem muitos posts legais e interessantes e isso nos traz para outro ponto. O que vem ocorendo com o Blog ultimamente. Diminuiu-se o número de posts e os poucos postados são enormemente fraco se comparado aos anteriores. Acho que minha empolgação com o brinquedo novo passou ou meu cansaço (e como estou cansado e não é físico - são muitas as chateações) vem me emburrecendo... desta forma como ano passado me arrisquei a escrever umas linhas um pouco mais elaboradas sobre música, raça política e outros. Vou começar a re-postar alguns post mais legais (tipo a série de críticas de discos, ou a série especial sobre soul entre outras) e quero vê se retorno pelo menos com o quadro Poesia para toda parte.

Bem é isso. Do angustiado blogueiro.

Poesia para toda parte

ALELUIA, o melhor quadro do blog retorna depois de um longo inverno e retorna com nossa poeta favorita (Capitu) que fala hoje sobre paixão e solidão. Nada melhor para esses últimos dias estranhos que tenho vivido, um tal de felicidade misturado com tristeza, boas notícias e má notícias. Cansaço, muito cansaço e o sentimento de que carrego uma tristeza enorme fruto de um vazio... o pior vazio porque vem em um momento que deveria ser de alegrias...enfim... reticências.... Só para marcar posição Eu quero a Felicidade dos Corações Cheios.

para Ju

vc viaja e me deixa aqui em beagá com chuva... até queria companhia, mas qual poderia ser? esse não estar constante, e nem sei quando estar é físico de verdade...

pro bem ou pro mal decidi que preciso me curar! essa coisa de paixão é doença... estou embruxada, já disse e não duvido. E sei também que não quero mais, não quero mais paixão, não quero mais essa doença. Eu era feliz (não era?!), eu me divertia, dançava, sorria... Eu saía e arrasava!!! Agora é só a chuva e o sofá e um dvd... não quero essa évelin apaixonada e arrasada... Quero voltar a não sentir nada (Socorro!!! E estou sentindo MUITA coisa). E tudo dói...

A solidão é um estado aberto para inadversões. Prefiro curtir uma solidão cercada de amigos ao som de um samba... essa que tenho sentido, solidão de paixão doída, tem me acabado o coração... e a aflição que vem acompanhada, chegou no limite da sanidade!

Então é isso.... esse é o ponto em que estar apaixonada deixa de ser divertido!
Não quero... Quero a felicidade dos corações vazios!
Capitu

Política vai parar de ganhar com a miséria

Abaixo, um artigo bastante interessante publicado no Jornal Valor Econômico. Não sou tão otimista quanto a colunista. Mas vale a pena ler o texto.

Política vai parar de ganhar com a miséria

Coluna - Maria Inês Nassif

Nos primeiros dois anos de governo, os efeitos do Bolsa Família passaram batido. Em parte, por conta de uma reconhecida incapacidade do primeiro governo Lula de divulgar seus feitos. Mas, além disso, pela tendência dos brasileiros "de bem" de subestimarem a extensão da miséria brasileira. E o Brasil é tão pobre e tão desigual que um simples programa de transferência de renda teve enorme impacto sobre a vida das famílias pobres. O país que lê e tem emprego só entendeu a extensão dos resultados do Bolsa Família quando as pesquisas eleitorais, no auge do escândalo do mensalão, passaram a dar a dianteira ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre qualquer candidato oposicionista, apesar de ter sido mantido durante longo período sob o fogo cerrado da oposição.

Lula teve uma retumbante vitória, em 2006, nos bolsões de pobreza e nos Estados mais pobres da Federação - os mais beneficiados pelo programa de transferência de renda. Mas os efeitos políticos do Bolsa Família devem transcender uma eleição (a de 2006) e um presidente (Lula). As eleições de 2006 desarrumaram o arranjo tradicional, onde os chefes políticos locais levam o rebanho até o candidato apoiado pelo chefe estadual e este, por sua vez, negocia favores da política nacional. Esse desarranjo foi favorecido não apenas pelo Bolsa Família, mas também pela universalização do uso da urna eletrônica, guardiã do segredo do voto. Como o chefe político local não era o dono do benefício concedido ao pobre - que vinha na forma de um cadastramento feito pela prefeitura, mas que depois se tornava uma relação entre o beneficiado e o banco onde ele recebe o dinheiro - não era também aquele a quem se deveria retribuir com o voto. Aconteceu de forma bastante ampla, em 2006, uma inversão do que ocorria tradicionalmente: em vez do chefe local dizer em quem o eleitor teria que votar - e já não teria total controle sobre esse voto, que é eletrônico -, foi o chefe quem correu atrás do candidato do cidadão pobre. Lula conseguiu apoios nada desprezíveis de prefeitos de todos os partidos. E certamente não foi porque os prefeitos tinham se tornado petistas. Eles simplesmente adiaram um confronto com seus eleitores - reconciliaram-se com eles por meio de uma adesão pontual ao candidato à reeleição para a Presidência.

O efeito Bolsa Família, que foi tão desprezado até o início do processo eleitoral de 2006, é hoje um risco para os políticos tradicionais. A oposição não pode falar contra o programa de transferência de renda - isso é evidentemente impopular -, mas cristalizou uma clara aversão a programas sociais mais amplos, em especial os saídos da lavra deste governo. Não é de se estranhar a reação pronta do ex-PFL, hoje DEM, que promete sustar o programa Territórios da Cidadania na Justiça, por ter sido lançado em ano eleitoral - o que o tornaria ilegal.

O programa anunciado por Lula pode até surtir efeitos eleitorais, mas a sua única novidade - e boa novidade, aliás - é a ação integrada de programas já existentes, em bolsões de pobreza localizados na área rural. O que o governo anunciou, na verdade, foi um conceito de gerência de programas sociais que já se antevia no Bolsa Família, que agregou na sua origem vários programas dispersos, e nas ações do Ministério do Desenvolvimento Social, que articula ações de vários ministérios.

No caso do Territórios da Cidadania, a coordenação é do Ministério do Desenvolvimento Agrário, mas até o Ministério da Cultura está envolvido. E tem uma lógica que não é simplesmente eleitoral: é voltado para as populações agrárias porque elas são as que vivem nas regiões de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mais baixos do país; atende localidades mais beneficiadas pelo Bolsa Família porque esse é um indicador de miséria; atendem a um planejamento local, feito por colegiados, onde estão representados também prefeitos e representantes dos governos estaduais, além das comunidades. Teoricamente, o fato de abrigar nos colegiados os prefeitos, independente do partido a que pertençam, despem o programa de caráter eleitoral. Mas, na prática, esses colegiados tiram do prefeito, ou dos deputados que são eleitos por essa população, a "autoria" do benefício à comunidade. Os colegiados são a antiemenda parlamentar. Do outro lado, podem diluir a responsabilidade do governo federal sobre os programas, já que todas as unidades da federação estão lá representadas. O jogo está zerado, portanto. O que definirá o voto desses eleitores é como os políticos se adeqüam a uma realidade onde gradativamente são trazidos ao mercado de consumo um grande número de brasileiros, que a partir de então passam a ter novas exigências que não a sobrevivência imediata.

Há um enorme ganho, inclusive fiscal, nesse conceito gerencial. Atender uma região com o Pronaf sem que a agricultura familiar tenha assistência técnica, ou infraestrutura para escoamento da produção, ou mesmo educação para trazer a economia de subsistência para o capitalismo, é jogar o Pronaf fora. Dar Bolsa Família sem viabilizar à agricultura familiar uma atividade produtiva é eternizar o Bolsa Família. Incentivar o beneficiamento da produção em cooperativa sem que a região tenha luz elétrica é jogar produção no lixo. Miríade de programas sociais que não se integram jogam dinheiro público fora e não alteram em nada a vida da população.

Fora alguns conselhos que já se reuniram para debater a prioridade de seus Territórios de Cidadania, ele ainda é uma intenção. Se o governo Lula tiver capacidade para implantar esse modelo gerencial de programas sociais, será um ganho para o país. Isso é com o Executivo. Quanto aos políticos, o que eles devem fazer, se a intenção declarada do governo tornar-se de fato um programa bem-sucedido, é repensar a forma de arregimentar eleitores. Ações que desintermediam o voto podem até beneficiar um primeiro governo, aquele que o implantou (e esse efeito pode ter ocorrido já no passado, na reeleição de Lula), mas depois passam a ser neutras politicamente. Daí, ganha votos quem fizer a melhor política.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

O Dossiê Veja



Abaixo uma dica imperdível. Meu Caro Barba, caso Você ainda não tenha lido, vá lá e entenda o porque essa série vem abalando o jornalismo brasileiro, se é que depois dessa série ele mereça esse nome, que dizer pelo menos os que trabalham para esse famigerado órgão. A grande repercussão dessa série de matérias brilhantes de Nassif, já se repercute em vários blogs e até mesmo na mídia tradicional (em suas partes dedicadas a comentários) joga luz sobre dois fenômenos: a importância cada vez maior das mídias alternativas, como os blogs; e o porque do restante da imprensa estar tão calada diante de tanto descalabro produzido por esse ex-veículo de imprensa, afinal Veja não merece esse título. Fica a pergunta por que os demais se calam? Não é obrigação da imprensa reverberar sobre ela própria? Sobre um conteúdo de tamanha denuncia, sempre muito bem documentada? E na pior das hipóteses por que os demais órgãos, mesmo que apenas movidos pela vilania da competição se cala diante de um escárnio tão grande, como os que Veja vem produzindo?

No endereço abaixo a série completa de denúncias, que já se encontra em seu décimo quarto capítulo. IMPERDÍVEL
http://luis.nassif.googlepages.com/


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

“Canadense” é o novo xingamento racista nos EUA

“Canadense” é o novo xingamento racista nos EUA
por Marcos Guterman, Seção: Estados Unidos s 10:08:33.

Os racistas americanos estão cada vez mais usando o termo “canadense” para se referir de modo pejorativo aos negros, constatou o jornal National Post. A “vantagem” é que ninguém pode ser chamado de racista por falar “canadense”.

Para o lingüista Stefan Dollinger, da Universidade da Colúmbia Britânica, o termo reflete o senso, entre os americanos, de que o canadense é “o outro”. “Trata-se da substituição de uma expressão que não é mais tolerada (“nigger”) por outra que, do ponto de vista dos EUA, resume o grupo ‘forasteiro’: os canadenses. Poderia haver expressões usando ‘mexicanos’ e ‘latinos’, mas isso seria muito óbvio. O que resta? Os caras do norte.”

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Intenções

Como esse blog é descaradamente pirata, resolvi plagiar essa idéia do Blog do Barba:

1-Publicar artigos
2-Aprender de fato inglês
3- aprender outra língua, de preferência francês
4- ganhar bastante dinheiro
5- Fazer mais exercícios físicos
ah que saber essas listas existem para não serem cumpridas, principalmente o ponto 4. E o pior é que já estou tão cansado que fico sem anim0, antes mesmo de iniciar. Mas quero cumprir pelo menos os 3 primeiros pontos.

Assassinatos políticos no Brasil hoje

Interessante texto e dica de livro virtual. Abaixo a impunidade e viva a todos nós defensores dos
HUMANOS DIREITOS, DA DIGNIDADE E DO RESPEITO ENTRE AS DIFERENÇAS.

Assassinatos políticos no Brasil hoje

por Natalia Viana, de Londres

Passado o carnaval, é hora de encarar 2008, ano em que a Declaração Universal dos Direitos Humanos completa 60 anos. E o Brasil já entra na comemoração com um puxão de orelha: segundo relatório lançado pela organização internacional Human Rights Watch, a impunidade segue sendo o principal combustível das violações aos direitos humanos no país. O relatório diz ainda que o governo federal até tem ações em defesa dos direitos humanos, mas falha em não “apontar os responsáveis”.
O ministro da Justiça, Tarso Genro, protestou, disse que é “óbvio” que há impunidade, mas que a coisa está mudando. Apesar da cara feia, o veredito da HRW é claro: o governo Lula, já no seu segundo mandato, não faz o suficiente para mudar esse quadro.
Se a impunidade reina, ela é ainda mais grave no caso dos assassinatos políticos de hoje em dia. A cada ano, centenas de militantes dos direitos humanos são vítimas de violência – muitos acabam assassinados – por estarem lutando por direitos expressos na Constituição. Infelizmente, ao permitir que essa rotina siga impune, nosso governo permite que a democracia brasileira continue sendo decidida a bala.
Isso porque o assassinato político não é só a morte de um militante, é um pouco a morte da causa que ele defende. Seu intuito é refrear a demanda legitima de um grupo representado por aquela pessoa. São os chamados defensores de direitos – no linguajar da ONU – ou militantes de movimentos sociais, tema do livro Plantados no Chão, que publiquei pela editora Conrad no ano passado.
Conseguimos listar mais de 180 casos de militantes assassinados somente durante o primeiro mandato de Lula. Para cada caso, um resumo, para cada resumo uma nova impunidade. Além disso, o livro relata com detalhe seis casos ocorridos em diferentes contextos – sindicalistas, sem-terras, militantes – dando especial atenção à lentidão judicial e à impunidade que acaba unindo todos eles num único drama.
Por exemplo, no caso dos conflitos por terra, o livro conta o seguinte: de 1985 a 2006 haviam sido assassinados 1.464 trabalhadores; só 85 casos haviam ido a julgamento, e só 71 executores e 19 mandantes condenados. Desde então, a situação mudou pouco.
Está na hora de ampliar esse grito de indignação. A partir desta semana, o livro Plantados no Chão estará disponível para download gratuito no site http://www.conradeditora.com.br/plantadosnochao.html.Queremos que o seu conteúdo se espalhe bem mais do que seria possível no formato papel, para que esse debate encontre espaço nos mais diferentes cantos possíveis. Por isso, como autora, peço: baixe o livro, copie, imprima, critique, entre no debate. Espalhe.
Dá para acabar com esse ciclo de impunidade sim, desde que haja genuína disposicão. A impunidade aos que matam quem defende direitos não pode mais ser, como disse o ministro Tarso Genro, um dado “óbvio”.

Natalia Viana é jornalista.

Ricardo Eletro no Mercado Central

Como é sabido estava fora.
E agora que cheguei um dos assuntos dominantes pelo menos na minha caixa de e-mail, é a inauguração de uma loja Ricardo Eletro no Mercado Central um dos símbolos de Beagá.
é um tema polêmico, ainda mais para alguém que tão ferrenhamente crítica as "objetificações" e a idéia de Tradição que é diferente de Tradicionalidade, no entanto em um tema como esse como belo-horizontino não posso pipocar e estou aderindo a campanha, - ainda que, ache o tipo de campanha já perdida de início, ou seja no começo todos berram daqui a pouco todos acostumam e um dia vamos até fazer graça com esses e-mails - que já mobiliza até amigos e conterrâneos que moram em outros estados e já me mandaram e-mail, aliás pelo jeito a intelectualidade das ciências sociais e da pedagogia mineira com quem tenho bastante contato já fechou questão contra a Ricardo Eletro no Mercado Central.

Abaixo, um dos textos que andam rolando na internet e logo após dois post retirado do Blog do nosso amigo Barba:

Aos amigos da nossa BELO HORIZONTE.
Apesar dos movimentos contra a instalação da loja 'RICARDO ELETRO' no interior do nosso querido 'MERCADO CENTRAL', não houve como demover tal intenção, pois o interesse financeiro supera qualquer outro e, por esta razão, o fato já está consumado, ou seja, tal comércio será, infelizmente, instalado.

Sabemos que aquela área, apesar de já parcialmente descaracterizada, ainda é um importante ponto turístico da CAPITAL MINEIRA, tão conhecido no exterior quanto os mercados de São Paulo e de Salvador.

Sabemos também que, com o precedente, outros comércios semelhantes serão ali criados, transformando, brevemente, aquele local em outro 'SHOPPING CENTER'.

Diante desses fatos, na tentativa de salvar um pouco do que ainda resta de tradição na nossa querida 'BELÔ', não nos resta outra alternativa a não ser a de apelar para a consciência da nossa população, com a seguinte mensagem:

NÃO COMPREM NA LOJA 'RICARDO ELETRO' DO MERCADO CENTRAL.
Além disso, vamos escrever à Ricardo Eletro em repúdio à iniciativa.
Por favor, recorte e cole o texto abaixo no campo "mensagem" do seguinte endereço:

http://www.ricardoeletro.com.br/alpha/fale_conosco.php
É com muita tristeza e indignação que a população de Belo Horizonte recebe a notícia da inauguração de uma loja Ricardo Eletro no Mercado Central, num dos estabelecimentos mais tradicionais do mercado - o Supermercado Aymoré. É consenso geral que uma loja de eletrodomésticos descaracteriza o caráter do mercado - descaracterização que acontece de forma lenta porém contínua. E que agora será escancarada pelo caráter "moderno" inerente a uma loja de eletrodomésticos. Se antes o crescimento da rede mineira Ricardo Eletro poderia ser motivo de orgulho aos mineiros, agora nos entristece, por colaborar com a perda de um grande patrimônio cultural de Minas Gerais: O Mercado Central.
Registramos aqui, então, nossa profunda indignação diante desse empreendedorismo expansionisa agressivo e desrespeitoso.
Esta loja devia se instalar em outro lugar!!

Agora os textos (2) do blog do Barba, o endereço ao lado:

Ainda sobre o caso da Ricardo Eletro no Mercado Central, achei um e-mail da administração do mesmo nesse blog aqui. Nele o Diretor Presidente do Mercado, Marcou R. Patrocínio, comenta:

Sr.(a) infelizmente a diretoria não tem autonomia sobre a definição do ramo de atividade, isso compete ao nosso conselho que aprovou previamente a instalação do Ricardo Eletro.
Algumas lojas modernizam o mercado de acordo com o tempo (drogaria Araujo tem mais de 100 anos e alguns caracterizam que ela descaracteriza) os tempos mudam e as atividades também, se adaptando aos novos tempos. A diretoria se preocupa com essas mudanças, porém, que o associado é proprietário tendo certa liberdade de comercialização. O Sr Olímpio, proprietário do Supermercado tem 90 anos e está aqui desde 1932 quando veio para Belo Horizonte como carroceiro. Infelizmente ele não deixou sucessores, os seus filhos tem mais de 60 anos e já estão aposentados, não restando a ele outra alternativa a não ser repassar o ponto.
A diretoria sente muito essa mudança, porém não conseguimos outro supermercado para se instalar no local pois o espaço do mesmo é muito pequeno para os modelos de supermercados de hoje. A modernidade fez sucumbir este modelo tipo armazém. O custo do aluguel e da manutenção desta atividade são inviáveis e os proprietários tem que cumprir os compromissos que ficaram durante muitos anos com baixa lucratividade, sendo que a melhor proposta para eles foi a do Ricardo Eletro que cumpriu todas as exigências fazendo um contrato todo na forma mas correta, inclusive no que tange ao pagamentos dos impostos que ocasionaram com essa transferência.
Na década 70 tivemos a maior descaracterização que foi ocasionada pelo surgimento da Ceasa, dos sacolões e supermercados, praticamente extinguindo o ramo de hortifrutigrangeiros no mercado. Nem por isso o mercado deixou de ser o Mercado Central e hoje mesmo assim somos um ponto de referência em Belo Horizonte , culturalmente e turisticamente.
O Mercado Central é uma instituição privada desde 1964 e soubemos muito bem construir e renovar um espaço que a prefeitura não conseguiu e resolveu privatizar. Agora aos seus 90 anos, doente e precisando fazer recursos para se prover, o Sr Olímpio e seu Irmão Olinto, tomaram essa decisão que foi um trauma para suas vidas, mas inevitável. Seria muito injusto se depois de estar aqui a 75 anos eles não pudessem fazer o que acham melhor neste momento da vida para poderem descansar com os recursos proveniente do imóvel que lhes resta.
Nem por bastar a diretoria pede a todas essas pessoas que amam o mercado que nos ajudem, pois não conseguimos ninguém para ocupar tão importante espaço nas característica que todos nós desejamos e que atendam as necessidades do Sr Olimpio e seus familiares. Quem sabe pode surgir uma boa idéia sem demagogias?
Lembramos que o contrato com o Ricardo eletro
(sic) está assinado e pago, qualquer alteração no destino desta negociação ocasionará reflexos financeiros que tem que ser avaliados. Então a sua forma de manifestação pode atrapalhar os comerciantes que não tem nada haver com esta negociação e se gostas realmente deste local tenho certeza que fará forma de ajudar e não de piorar algo que já nos deixou profundamente infelizes.
Lembramos que esse fato é isolado e que com certeza não virão outras lojas do ramo concorrente. Esperamos que mais esta nova etapa seja vencida pelos comerciantes que lutam pelo destino de seus comércios para que o mercado continue sendo a casa do povo de Belo Horizonte.
Muito obrigado por gostar do Mercado Central.

Ok, mas a pergunta é: se eu quiser fazer uma loja de eletrônicos baratos no lugar onde algum fruteiro antes tinha sua banca, eu posso? Não há qualquer restrição nesse sentido? Não acho que seja comparável a diminuição dos hortifruti e sua substituição por armazéns, floriculturas ou vendedores de bebidas e condimentos com a instalação de uma loja de uma grande de rede de eletrodomésticos … A verdade é que o Mercado Central é um ponto de referência, bastante freqüentado por um público muito diverso e o espaço ali parece ter um grande valor potencial para operadoras celular, redes de lanchonetes, etc. Nada contra, mas essas já existem em grande número fora do MC. Por outro lado não há muitos lugares em Belo Horizonte onde eu possa comprar pequi, feijão andu, carne de sol, fécula de mandioca ou fumo de rolo.

Não acho que trata-se de temer e evitar mudanças, mas de escolher em quais termos elas devem acontecer. Se de fato não se conseguiu outro estabelecimento além da Ricardo Eletro para ocupar o ponto da Mercaria Aymoré, que assim seja. A administração acha que foi a melhor solução mas os freqüentadores temem que isso descaraterize o mercado, resta saber o que os outros varejistas de lá pensam sobre isso.

*************

De um tempo pra cá vem circulando uma corrente contra a instalação de uma loja da Ricardo Eletro no Mercado Central de Belo Horizonte. Embora o e-mail dessa corrente tenha um monte de clichês e frases de efeito meio bobas, ele convida o pessoal de BH a pensar no que está acontecendo. Antes de tudo, o Mercado Central é tradicionalmente um espaço de lojas, não de grandes redes. É um espaço onde se vai pra comer, comprar iguarias e temperos, tomar cerveja, cortar o cabelo, adquirir peças e mobília artesanais, etc.

Que eu saiba, antes da Ricardo Eletro, não havia no Mercado Central nenhuma outra loja que vendesse eletrodomésticos ou eletrônicos ou qualquer estabelecimento de uma grande rede (esqueci que a Drogaria Araújo já está lá). É óbvio que a instalação da RE consiste em uma descaracterização extrema do mercado, de uma proposta e identidade construídas em cima de décadas de existência. Acabei mandando um e-mail pra Ricardo Eletro questionando a instalação da loja. Fui respondido da seguinte maneira:

Sr. Rafael, boa tarde!

Agradecemos o contato, a Ricardo Eletro irá fazer um lay-out de acordo com as características do Mercado Central abrindo mão de seu padrão de loja para adequar-lo ao mais próximo do que é a tradição no Mercado Central, nossa intenção é agregar e nunca agredir.

Claro, basta fazer uma lojinha “rústica” pra conter os ânimos exaltados. Se a questão fosse realmente a de não-agressão do Mercado Central, eles poderiam ter feito a loja em qualquer outro lugar no centro de Belo Horizonte. Em todo caso, com esse precedente aberto, o Mercado Central tende a se tornar mais um shopping center.







sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Expectativas

Daqui a pouco é o momento.....
expectativa,
ansiedade, nervosismo, muito nervosismo
medo, dúvidas
enfim...

esse ritual acaba por nos consumir...

Oxalá, ocorra tudo bem.




PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA–FAFICH/UFMG

DEFESA DISSERTAÇÃO MESTRADO

AUTOR:
Carlos Eduardo Marques

TÍTULO:
“Remanescentes das Comunidades de Quilombo: da re-significação ao imperativo legal”
BANCA:
· Profa. Dra. Ana Lúcia Modesto(Orientadora –
FAFICH/UFMG)
· Profa. Dra. Ilka Boaventura Leite – NUER/UFSC
· Profa. Dra. Nilma Lino Gomes - FAE/UFMG
· Profa. Dra. Deborah Lima – FAFICH/UFMG
DIA, HORÁRIO E LOCAL:
22/02/2008 – 14:00 Hs – Auditório Prof. Bicalho
Sala F-1003 – 1º andar – Prédio FAFICH

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Ficha de Filiação ao MQSS-MG

O MQSS-MG pede a todos os interessados pela causa sindical dos
sociólogos que preencham a nossa ficha de filiação a este
Movimento. Em
um primeiro momento este cadastro servirá para
que o Movimento saiba
quantos estão solidários a nossa luta e
também tenha os dados
necessários para entrar em contato com
os companheiros.

A ficha de inscrição está disponível em nosso site:
www.mqssmg.org

Grato


Movimento Pela Questão Sindical dos Sociólogos
em Minas Gerais -
MQSS-MG
www.mqssmg.org
http://br.f609.mail.yahoo.com/ym/Compose?To=mqssmg@mqssmg.org&YY=78142&y5beta=yes&y5beta=yes&order=down&sort=date&pos=2&view=a&head=b


Preencha o formulário abaixo e o envie para o email do
MQSS-MG:
mqssmg@mqssmg.org
Se preferir pode nos enviar o formulário preenchido para o
seguinte endereço:
RUA DA BAHIA, 1.148, SALA 636 – CENTRO
– BH/MG (ED. ARCÂNGELO MALETTA).
CEP: 30160-011.

Ficha de Filiação:

Tipo de Associação:[1]

( ) Fundadores

( ) Efetivos

( ) Contribuinte

( ) Colaborador

( ) Honorários

1 – Nome Completo:

2 – Sexo:

3 – Data de Nascimento:

4 – Naturalidade:

Estado:

5 – R.G.:

6 – Formação:

7 – Registro Profissional:

8 – Ocupação:

9 – Endereço:

Nº:

Complemento:

Bairro:

CEP:

Cidade:

UF:

10 – Telefone com DDD:

11 – Telefone Celular com DDD:

12 – E-Mail:





Favor consultar os tipos de associação no Estatuto do MQSS-MG, capítulo III, art. 3º.


Padres brasileiros afrontam Vaticano

Notícia publicado no Estado de Minas de hoje.
Padres brasileiros pedirão ao Vaticano o fim do celibato
Agência Estado
O documento final do 12º Encontro Nacional de Presbíteros, encerrado na terça-feira no Mosteiro de Itaici, município de Indaiatuba (SP), propõe ao Vaticano a busca de alternativas para o celibato sacerdotal - o que significaria a ordenação de homens casados e a readmissão de padres que deixaram suas funções para se casar. Aprovado por 430 delegados que representavam os 18.685 padres das 269 dioceses brasileiras, onde trabalham em 9.222 paróquias, o pedido será enviado à Sagrada Congregação para o Clero, em Roma, atualmente presidida pelo cardeal d. Cláudio Hummes, ex-arcebispo de São Paulo.

Os padres pedirão também à Santa Sé “orientações mais seguras e definidas sobre o acompanhamento pastoral de casais de segunda união”, os católicos que se divorciaram e tornaram a se casar. Unidos pelo casamento civil, esses fiéis podem participar da vida da Igreja, mas não podem se confessar nem comungar.

As duas reivindicações contrariam normas em vigor na Igreja que, conforme d. Cláudio afirmou no plenário do Encontro de Itaici, a Igreja não tem a intenção de alterar. Os padres não sugerem a abolição total do celibato, que continuaria sendo uma opção, por exemplo, nas ordens e congregações religiosas, mas que haja outras “formas de ministério ordenado”.

Outra reivindicação ousada do documento aprovado pelo Encontro de Presbíteros refere-se à nomeação de bispos. Proposta a ser encaminhada à Congregação para os Bispos pedirá uma revisão das nomeações “dentro de um espírito mais transparente, democrático e participativo junto dos presbitérios, dioceses e regionais da CNBB” (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

A ex-família real brasileira, ainda bem que estamos livres destes TFP

Onde foi parar a realeza Brasileira
Duzentos anos após o desembarque da família real, os brasileiros de sangue azul levam uma vida comum: trabalham como profissionais liberais, torcem pelo Fluminense, são religiosos e valorizam o sobrenome Orleans e Bragança

Por AZIZ FILHO

Eles quase nunca usam blacktie, mas têm aparência européia, falam inglês e francês e vão à missa bem vestidos aos domingos. Duzentos anos após dom João VI aportar no Brasil, seus hexanetos levam vidas confortáveis, a maioria na zona sul do Rio de Janeiro, onde à noite circulam por bares e boates da moda e namoram. À exceção do grupo que controla a Companhia Imobiliária de Petrópolis, que recebe 2,5% sobre transações imobiliárias no centro da cidade, os Orleans e Bragança do século XXI são contribuintes codemuns. Todos trabalham para fechar as contas no fim do mês. Para conhecer a linhagem que estaria no poder se dom Pedro II não tivesse caído em 1889, ISTOÉ reuniu 16 dos 30 trinetos da princesa Isabel que moram no Brasil. Compareceram os descendentes de Luís Maria Felipe, o filho caçula de Isabel, que ganhou o trono inexistente depois que Pedro, seu irmão mais velho, renunciou. O encontro foi alegre, sob os efeitos da recente vitória por goleada do Fluminense sobre o Flamengo no Maracanã. Todos são tricolores e, à primeira vista, iguais a qualquer jovem de classe média. Ou quase. Além de nomes que não cabem nos documentos e de jogarem mais golfe do que futebol, os jovens Orleans e Bragança se destacam pelo discurso patriótico e religioso e por um conservadorismo enraizado.

O peso da história nos ombros também os diferencia dos plebeus. “Ninguém sai por aí bêbado e, graças a Deus, não há caso de droga na família”, descarta a arquiteta Amélia Maria de Fátima Josefa Antonia Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Orleans e Bragança, 23 anos. Ela namora um empresário há um ano, mas garante que as pregações da Igreja, como a virgindade até o casamento, resistem ao tempo e continuam sagradas para a família.

“Temos liberdade, mas sabemos o que é errado. Levamos a religião a sério”, diz. O primo Eudes, de 30 anos, afirma que em sua casa as regras são um pouco menos ortodoxas: ele passou o Carnaval na casa da noiva, em Angra dos Reis. Mesmo assim, zela pelo sobrenome. “Bebo quase sempre sem exagerar. Não dá para ficar na rua sem camisa ou caído na sarjeta. Não posso fazer isso com meus pais, meus tios, meus avós, meus bisavós, meus tataravós.” O sobrenome, segundo ele, abre portas, mas também aciona preconceitos. “Os amigos dizem que eu só pego mulher porque sou príncipe. Não tenho do que reclamar nessa área, mas nunca tive de usar o nome.”

ALEXANDRE SANT’ANNA/AG. ISTOÉ
CLÃ REUNIDO Dezesseis dos 30 trinetos da princesa Isabel: discurso conservador
ALEXANDRE SANT’ANNA/AG. ISTOÉ
TRIBUNAL Gabriel José trabalha como advogado

“Quem votou no PT?” A pergunta, lançada no estúdio em que os jovens posaram para ISTOÉ, encontra um silêncio de segundos até que dois ou três menos discretos disparam: “Deus me livre!” Eudes, o mais velho, explica que um membro da família real não deve se filiar a partido, mas a família defende o capitalismo e gostaria de votar em um candidato do DEM para presidente. “Como os liberais não têm candidato decente, votamos no PSDB, apesar do social no nome”, diz Eudes, que trabalha em um banco de investimentos. O tio mais velho da turma, Luís Gastão, que hoje seria o imperador, é um dos principais quadros no Brasil da TFP (Tradição, Família e Propriedade), gueto ultraconservador da Igreja Católica. Eudes não tem dúvida do que faria se fosse um monarca com poderes executivos: “Privatizaria, demitiria servidores e fortaleceria as Forças Armadas e as polícias.” Sua irmã, a arquiteta Maria Antônia, 28 anos, pós-graduada em gestão empresarial, também cortaria gastos, mas as prioridades seriam educação e saúde. As diferenças são menores entre os caçulas dos primos: os irmãos Ana Thereza, 12, e Antônio Alberto, 10. “Eu acabaria com a mania de poluir”, diz a menina. “E eu, com a ‘desmatação’ da Amazônia”, decreta o pequeno príncipe.

ESPORTE Pedro Alberto adora golfe

Os antepassados que mais admiram são a trisavó, por ter abolido a escravidão, e seu pai, Pedro II. “Foi o maior estadista e fez do Brasil um grande império com liberdade”, diz Rafael, 21 anos, estudante de engenharia de produção. Ele acaba de voltar das férias na casa dos parentes na Alemanha, onde quebrou a perna direita esquiando na neve. Rafael, Amélia Maria e a irmã Maria Gabriela, 18, moram no Jardim Botânico com a avó Maria Elizabeth Wittelsbach, 94 anos, neta do último rei da Baviera e principal ponto de convergência da família. Outro irmão, Pedro Luís, 25, está na Europa. É um núcleo com altíssima concentração de sangue azul: o pai, Antônio João, se casou com Christine de Ligne, uma princesa da Bélgica. O casal mora em Petrópolis.

Para Maria Thereza, 24, filha de dom Francisco, gêmea de Maria Eleonora e irmã de Maria Elizabeth, 25, a família é mais tradicional do que a média porque a avó Maria Elizabeth, da Baviera, sempre foi muito firme. “Assumimos essa rigidez moral e ninguém usa roupas espalhafatosas.” Maria Thereza é psicóloga e, para atender os clientes, aluga um consultório por hora. Entre os costumes aristocráticos, um dos que a família aposentou há muito tempo, segundo ela, é o de a mulher ser educada para cuidar dos filhos enquanto o homem trabalha. “Mesmo se pudéssemos, ninguém seria madame, mas a realidade é que não estamos podendo”, diz, produzindo risadas.

OBRA Maria Cristina escreveu um livro

Em sua maioria, os trinetos da princesa Isabel estudaram em boas escolas e seguem profissões liberais. Há muitos arquitetos e advogados. “Nosso maior patrimônio é o fato de nossos antepassados não terem enriquecido. Dom Pedro II morreu modestamente em um hotel de Paris e recusou uma pensão da República, dizendo que não poderia ser pago se não servia mais à Nação”, ressalta dom João Henrique, bisneto de Isabel e filho de Fátima Tousson, princesa do Egito. Recém-separado de Stella, ele tem 53 anos e é pai de João Philippe, 21, que trabalha no mercado de commodities, e de Maria Cristina, 18. A caçula luta para superar as restrições da síndrome de Down e lançou, na Festa Literária de Paraty, o livro Cartas de amor, dedicado aos cantores Alexandre Pires e Daniel. Maria Cristina calcula que entrará na faculdade aos 26 anos. “Serei arquiteta e escritora”, planeja.

A princesa Isabel e o Conde d’Eu tiveram três filhos e, após o exílio, a família se dividiu entre os descendentes de Pedro de Alcântara (ramo de Petrópolis) e os de Luís Maria Filipe (Vassouras). João Henrique é do ramo de Petrópolis, assim como a modelo Paola Maria, 24, sua afilhada, cuja profissão de modelo deixa os tios moralistas de orelha em pé. Não é à toa que toma cuidados que parecem excessivos às colegas, como não posar nua ou desfilar com lingerie. “Com um sobrenome forte desses, não dá para fazer qualquer coisa”, afirma. Mas assinar Orleans e Bragança, segundo ela, “é mais alegria do que fardo”. Paola diz que o Brasil precisa de líderes como dom Pedro II. Ela estuda design de produtos em São Paulo e aluga um apartamento no bairro de Higienópolis. A mãe, Cristina Maria, tem duas lojas de antigüidade em Petrópolis e, assim como a filha, trabalha duro. “O relevante não é o título de princesa, mas a consciência do que nosso nome representa, por nossos antepassados. Nos valoramos com o trabalho e, quanto melhores formos, mais o Brasil crescerá”, diz a mãe da modelo, ressaltando outro pilar do discurso da família: o patriotismo.

Estagiária de arquitetura, Maria da Glória, 25 anos, filha do príncipe economista Fernando com a dona-de-casa Maria da Graça, mora com os pais no bairro da Urca, no Rio. Diz que gosta de não ser chamada de princesa pelo namorado, mas não esconde o orgulho dos antepassados. “A República foi uma decisão do povo e não tenho opinião formada se foi boa ou ruim, mas acho que poderíamos ter feito algo melhor”, afirma. Para ela, não é o regime de governo que define a democracia ou a qualidade de vida. Há nações ricas e democráticas com reis ou com presidentes, enquanto muitos povos sofrem sob monarquias ou repúblicas ditatoriais. E o Brasil? “Do jeito que está, vai mal”, resume a princesa.

Com as comemorações dos 200 anos e o assédio da imprensa, os jovens Orleans e Bragança correm aos livros para aprender ou relembrar a história dos antepassados. O advogado Gabriel José, 27 anos, um dos mais dedicados, fala com desenvoltura sobre o processo movido pelos Orleans e Bragança para recuperar a casa dada de presente de casamento pelo Conde d’Eu a Isabel. É o belo Palácio Guanabara, sede do governo fluminense. “O confisco foi um esbulho”, diz Gabriel. Para ele, o sobrenome ilustre não é garantia de sucesso profissional. “Se ajuda, eu não sei, mas até agora não senti diferença”, brinca. Perguntado se as regras religiosas, como a proibição do sexo antes do casamento, só valem para as moças da família, Gabriel, que tem namorada, diz que não. “Costumamos seguir todos os preceitos da Igreja Católica. Acho que isso responde”, resume.

DIVISÃO Dois ramos de descendentes da princesa Isabel pleiteiam o “trono”

O cisma dos Orleans e Bragança
Se a monarquia fosse restaurada no Brasil, o trono seria disputado por dois ramos dos Orleans e Bragança, o de Petrópolis e o de Vassouras, ambas cidades do Rio de Janeiro. A história é a seguinte: a princesa Isabel e o Conde d’Eu, francês, tiveram três filhos. O mais velho, Pedro de Alcântara, renunciou ao trono – decorativo, pois o Brasil já era República – para se casar com uma nobre, porém não princesa. Seus descendentes (ramo de Petrópolis) dizem que a renúncia não vale porque ele não poderia desistir de algo que não existia, o trono. O direito passaria ao mais velho de seus cinco filhos, dom Pedro Gastão, que morreu há dois meses. O título hoje seria do mais velho dos seis filhos de Pedro Gastão, Pedro Carlos. Ele mora no Palácio Grão-Pará, em Petrópolis, onde ficavam os serviçais da casa de veraneio de dom Pedro II, hoje o Museu Imperial.

Já o ramo de Vassouras sustenta que, se Pedro de Alcântara renunciou, está renunciado e pronto. Como o segundo irmão, Luís Maria Filipe, morreu antes da mãe, o imperador passaria a ser seu primogênito, Pedro Henrique, que depois do exílio na Europa passou pelo Paraná e se fixou em Vassouras. Ele e a princesa Maria Elizabeth, da Baviera, hoje com 94 anos, tiveram 12 filhos. O mais velho, que seria hoje o imperador, é Luís Gastão, que mora em São Paulo e não tem filhos.


Fonte: http://www.terra.com.br/istoe/

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Sobre eleições norte-americana II. O que eles pensam de Nós

Agora na nossa série de cobertura do evento político mais importante do ano, as eleições norte-americanas, continuo pirateando informações que considero interessantes. Agora pirateio do blog de Pedro Dória, a opinião dos principais candidatos a presidente dos EUA a respeito do Brasil:

McCain, Obama e Hillary"Que falam sobre o Brasil

12/Fevereiro/2008 · 0:30 · McCain, Obama e Hillary">122 Comentários

E o que pensa o futuro presidente dos EUA a respeito de Brasil e América Latina? Os trechos foram pescados dos artigos que fizeram publicar na prestigiosa Foreign Affairs, revista do Conselho de Relações Exteriores.

Tanto McCain quanto Obama endereçam frontalmente – e favoravelmente – uma questão cara ao Itamaraty, que é poder no Conselho de Segurança da ONU ou algo semelhante. Quando se referem ao Brasil, não é no contexto ‘América Latina’ – é no contexto poder mundial. Hillary é vaga – e cita o país como estratégico apenas regionalmente.

John McCain:

John Kennedy descrevia os povos da América Latina como ‘nossos amigos mais firmes e antigos, unidos a nós pela história e experiência e pelo objetivo de levar à frente a civilização americana’. Os países do continente são nossos parceiros naturais mas a desatenção dos EUA danificou esta relação. Precisamos melhorar a relação com o México para controlar a imigração ilegal e enfrentar os cartéis de drogas. Outro cuja relação precisa atenção é o Brasil, parceiro cuja liderança perante as forças de paz da ONU no Haiti serve de modelo para o cuidado com a segurança regional. Meu governo vai dar a estas e outras grandes nações da América Latina uma voz forte da Liga das Democracias – uma voz que lhes é negada no Conselho de Segurança da ONU.

Precisamos trabalhar juntos para enfrentar a propaganda de demagogos que ameaçam a segurança e a prosperidade das Américas. Hugo Chávez desmontou a democracia venezuelana ao diminuir a importância do parlamento, do judiciário, da imprensa, dos sindicatos livres e das empresas privadas. Seu regime está comprando equipamento militar avançado. Ele deseja construir um eixo global anti-EUA. Meu governo vai se dedicar a marginalizar tais influências nefastas. Também vai se preparar imediatamente para a transição de Cuba para a democracia ao desenvolver um plano em conjunto com parceiros da região e da Europa engajados num regime pós-Fidel. Queremos mudanças rápidas naquele país que sofre há tanto tempo. Precisamos investir na passagem criada pelo CAFTA – Acordo Centro-Americano de Livre Comércio – ratificando outros acordos de comércio já negociados com Colômbia, Panamá e Peru com o objetivo de completar o processo da ALCA – Área de Livre Comércio das Américas.


Barack Obama:

Precisamos da colaboração das grandes nações para lidar com as grandes questões globais – e isto inclui os poderes emergentes como Brasil, Índia, Nigéria e África do Sul. Precisamos que eles tenham mecanismos para ajudar na manutenção da ordem internacional. Para que isto aconteça, a Organização das Nações Unidas precisa ser reformada. A gerência da Secretaria Geral da ONU é fraca. As operações das tropas de paz vão muito além de sua capacidade real de ação. O novo Conselho de Direitos Humanos da ONU passou oito resoluções condenando Israel – mas nenhuma condenando o genocídio em Darfur ou os abusos dos direitos humanos no Zimbabwe. Nenhum destes problemas será resolvido se os EUA não voltarem a se dedicar à ONU e a sua missão.

Na América Latina, do México à Argentina, falhamos ao enfrentar as questões da imigração, igualdade e crescimento econômico.


Hillary Clinton:

Impondo um risco a nós, o governo Bush foi negligente com nossos vizinhos ao sul. Presenciamos, em parte da América Latina, ao surgimento de obstáculos para o desenvolvimento de democracias e abertura econômica. Devemos tornar a uma política de negociação, questão por demais crítica para que os EUA assistam a tudo impassíveis. Devemos dar apoio às maiores democracias regionais, Brasil e México, e aprofundar nossa relação econômica e estratégica com Argentina e Chile. Precisamos continuar a cooperar com nossos aliados na Colômbia, na América Central e no Caribe para combater as ameaças interconectadas do tráfico de drogas, crimes e insurgências. Por fim, devemos trabalhar com nossos aliados para prover programas de desenvolvimento sustentado e criar oportunidades econômicas que reduzam desigualdade entre os cidadãos da América Latina.

Fonte: http://www.pedrodoria.com.br/


Sobre as eleições norte-americanas

Abaixo um post do blogo Velho do Farol. O auto brinca com a representação dos presidentes negros no cinema e na TV.
PARA MIM O QUE IMPORTA É QUE AO LER ESSA MATÉRIA TAMBÉM REMEMOREI VÁRIOS PRESIDENTES CINEMATOGRÁFICOS NEGROS NORTE-AMERICANOS E TODOS ELES SE DÃO SUPER MAL. SERÁ QUE ISSO SIGNIFICA ALGO? A MINHA OPINIÃO VOCS JÁ SABEM QUAL É.
Abaixo a matéria do Blog Velho do Farol:

Salve-se quem puder

Postado por: Marcus Pessoa em Bobagens, Cinema, Internacional

A eleição norte-americana está na ordem do dia e a grande novidade é a candidatura de Barack Obama, que pode se tornar o primeiro presidente negro no país mais poderoso do mundo.

Eu não vou fazer análise política, afinal há alguns coleguinhas meus muito mais tarimbados sobre o assunto. Eu só vou falar de um medinho que eu tenho, afinal presidentes negros dos EUA parece que atraem catástrofes…

LindbergTom BeckDavid Palmer

Em O Quinto Elemento, o presidente Lindberg (foto à esquerda) enfrentou um meteoro senciente superpoderoso, que ameaçava esfarelar a Terra ao se aproximar dela a grande velocidade.

Tom Beck (centro) enfrentou em Impacto Profundo um outro meteoro, que se partiu em dois e gerou um mega tsunami que alagou os Estados Unidos. O outro pedaço por pouco não destrói o nosso planeta.

Com David Palmer (direita) os EUA já sofreram em 24 Horas dúzias de ataques terroristas, com explosão de várias bombas atômicas.

Não sei não, mas se Barack Obama for eleito, o mínimo que se pode esperar é a Terceira Guerra Mundial...

Fonte:http://marcuspessoa.net/2008/02/16/salve-se-quem-puder/

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Urso de Ouro - Tropa de Elite

Tropa de Elite, que já foi alvo de vários posts no Blog, ganhou hoje o Urso de Ouro de melhor filme do Festival de Berlim. Depois de ser chamado até mesmo de facista, por parte da imprensa internacional, o filme sai vitorioso do Festival. Para mim que até hoje ainda não vi o filme, mas já li bastante continuo com a impressão inicial de que grande parte da crítica é fruto da incompreensão, ou seja tomar o objeto de crítica como se fosse objeto de elogio. O diretor em momento algum glorifica o discurso da violência policial, ainda que do ponto de vista estético glorifique a violência, mas se for esse o critério a mesma crítica deveria ser válida para Cidade de Deus. Soma-se a isso: 1- uma certa preguiça da atualidade que acredita que toda crítica deve ser panfletaria e aberta e com isso tem grande dificuldade de perceber as críticas das entrelinhas; e 2- um problema crônico de violência pelo qual passa a sociedade brasileira. Desta forma, as pessoas amedrontadas e embrutecidas pelos efeitos sucessivos da violência e por outro lado, emburrecidas pela grande mídia, acaba por aplaudir o que era digno de vaia e torna herói o vilão. Pena que seja assim, mas que pelo menos aproveitemos essa chance para nos analisarmos enquanto um coletivo e uma sociedade. Ora se um fora da lei é tornado herói é por que os caminhos convencionais e legais estão a se esgarçar para esse cidadão comum. Melhor do que agredir o filme seria analisá-lo de maneira crítica para nos entendermos melhor enquanto uma coletividade, afinal uma das finalidades de um filme é ser ainda que de forma indireta um tretrtato de sua época e de um grupo da sociedade. Aproveitemos o filme e façamos uma grande análise de nós mesmos, a partir desse ótimo psicanalista que é a obra cinematográfica.

Rock'n roll never died

A bela frase cantada pelo canadense Neil Young, nunca é tão verdadeira como quando se trata do Punk. Para nós que comungamos o espírito Punk só resta beber, entrar em um mocja e fluir essa forma maravilhosa de expressão, pensando nisso resolvemos "roubar" do blog Mente Aberta uma excelente lista de discos Punk. Veja bem repito a lista, não significa que concordo com ela, com as posições dos discos e etc. E vocês o que acham da lista? Aliás só um pitaco na lista abaixo tem muita coisa que não poderia ser classificado na vertente clássica do punk iniciada por Ramones nos Eua e Sex Pistols na UK. O que conta mesmo é o espírito punk, em alguns casos existe bandas de até uma década anterior ao momento clássico desse estilo.

Blog Mente Aberta
31 Punks Eternos


Ok, pode não ser uma data redonda. Mas o fato é que o punk passou dos trinta, mas reverbera até hoje nos acordes de 9 entre 10 bandas que estouram nas paradas de sucesso. Para comemorar, a redação de Mente Aberta escolheu os 31 álbuns fundamentais do movimento que fez o rock voltar às suas origens de três acordes e melodias simples. Na lista, em ordem de importância, não apenas discos dos fundadores do estilo, mas também dos grupos que expandiram seu campo musical, e álbuns que gastaram as agulhas das vitrolas dos pais do punk. E você, leitor? Acha que algum álbum ficou de fora? Acha que a ordem está errada? Comente essa lista, critique, elogie. E fale qual é o seu disco preferido.


1. The Sex Pistols - Never Mind The Bollocks (1977)
Esse álbum, violento e confrontador, serviu como um catalisador para toda uma geração de jovens súditos ingleses, miseráveis e sem perspectiva. Quem ouviu o disco, formou uma banda.

2. The Ramones - The Ramones (1976)
Um grupo de rapazes americanos apaixonados por Beatles e surf music resolve montar uma banda. O resultado é o primeiro disco punk da história: em 14 músicas de dois minutos, rock & roll simples, tocado sem frescuras, rápido e muito alto.

3. The Stooges - Fun House (1970)
O álbum reproduz a atmosfera dos shows do grupo, onde Iggy Pop e o guitarrista Ron Asheton arrebentavam os amplificadores

4. Patti Smith - Horses (1975)
Álbum de estréia de Patti Smith, que com sua postura desafiadora e letras poéticas foi para o punk o que Bob Dylan representou para os Beatles

5. The Clash - The Clash (1977)
Sem perder a ferocidade enérgica e urgente do punk, o clash misturou estilos como o ska estilos no seu primeiro álbum.

6. Velvet Underground - Velvet Underground & Nico (1967)
O famoso “disco da banana” já é quase um clichê, mas com seu rock vanguardista e visionário inspirou todos os precursores do punk

7. MC5 - Kick Out The Jams (1969)
Um dos únicos álbuns de estréia gravado ao vivo. Só assim para capturar a agressividade musical desse grupo, que pavimentou o caminho para o punk

8. New York Dolls - New York Dolls (1973)
Cinco fãs de Bowie e T-Rex travestidos de mulheres e tocando mais rápido riffs de Rolling Stones e Chuck Berry. Mais punk, impossível.

9. Television - Marquee Moon (1977)
Com dois guitarristas duelando em solos líricos e magnéticos, este álbum é a bíblia do experimentalismo das bandas americanas dos anos 70 e 80

10. Modern Lovers - Modern Lovers (1976)
Síntese do ideário punk (três acordes, melodias simples e letras irônicas) o único álbum do grupo reúne canções como o hino “Roadrunner”

11. Suicide - Suicide (1977)
O duo Alan Vega e Martin Rev definiu o uso dos sintetizadores na década seguinte, e fez um álbum que prova que existe punk sem guitarras.

12. Joy Division - Unknown Pleasures (1979)
Os vocais catatônicos de Ian Curtis, a frieza polar da guitarra e o minimalismo do teclado influenciam bandas dos dois lados do Atlântico até hoje

13. Gang of Four - Entertainment! (1979)
As letras politizadas destes estudantes de marxismo não impediram que o grupo misturasse jazz e funk com uma guitarra pungente para produzir um monumento que iniciou o pós-punk britânico

14. Devo - Q: Are We Not Men? A: We Are Devo! (1978)
Letras ácidas e arranjos pouco convencionais, o álbum funda a onda de sintetizadores que dominou os anos 80

15. Richard Hell & The Voidoids - Blank Generation (1977)
Rock abrasivo e letras inteligentes deste que, ao lado de Patti Smith, é um dos poetas do punk

16. Dead Kennedys - Fresh Fruit For Rotting Vegetables (1980)
Verdadeiro alicerce do hardcore americano: guitarras supersônicas, canções berradas e letras tão de esquerda que deixariam Hugo Chávez assustado

17. Black Flag - Damaged (1981)
Se o álbum acima é o pai do hardcore, este é a mãe, e onde o grupo flerta com heavy metal e free-jazz.

18. Bad Brains - Bad Brains (1982)
Em um piscar de olhos sai do hardcore rápido e agressivo para o dub cadenciado e meditativo.

19. Minutemen - Double Nickels on the Dime (1984)
São 44 músicas de menos de 2 minutos mesclando o senso melódico do jazz com a pegada concisa do punk, tudo acompanhado de letras sarcásticas

20. The Damned - Damned, Damned, Damned (1977)
Sem discurso político, o Damned faz aqui rock puro e simples, com uma das mais afiadas linhas de baixo do punk

21. Buzzcocks - Another Music In a Different Kitchen (1978)
Ápice dos criadores da vertente mais pop do punk, com ritmo, guitarra e vocal grudando nos ouvidos

22. X - Los Angeles (1980)
Misturando o frenesi punk ao rockabilly e ao country, o grupo produziu um álbum essencial

23. Wire - Pink Flag (1977)
Um dos melhores álbuns de estréia da história do punk, é marcado pela imprevisibilidade musical

24. Pere Ubu - The Modern Dance (1978)
Seções rítmicas desorganizadas, bateria e baixo convulsivos e vocal psicopata que influenciaram o modo de tocar de inúmeras bandas americanas dos anos 90

25. The Descendents - Milo Goes to College (1982)
Antes da turma emo pensar em existir, o grupo já misturava guitarras rápidas e melodiosas com auto-depreciação e sensibilidade

26. Pylon - Gyrate (1980)
Dizer que o R.E.M., seus conterrâneos da cidade de Athens, na Geórgia, não existiriam sem eles é exagero. Mas que seriam bem diferentes, isso seriam.

27. Wipers - Over The Edge (1983)
Boa parte das bandas independentes americanas se espelharam nesse álbum do grupo do guitarrista/vocalista Greg Sage, um dos heróis de Kurt Cobain

28. No New York (1978)
Verdadeiro documento do punk nova-iorquino, esta coletânea reúne quatro bandas de rock experimental que influenciaram de Sonic Youth a Björk

29. Talking Heads - More Songs about Buildings And Foods (1978)
O segundo àlbum do grupo de David Byrne ajuda a entender de onde vieram bandas como o Arcade Fire

30. Siouxsie & The Banshess - Kaleidoscope (1980)
Com letras desoladoras e músicas sombrias, o álbum prenuncia o movimento gótico

31. Blondie - Parallel Lines (1978)
Debbie Harry era não apenas a musa do punk - os garotos queriam estar com ela, as garotas sonhavam em ser ela. Ao lado do parceiro Chris Stein, ela conseguiu criar um pop perfeito misturando o rock dos anos 60 com o ritmo dançante da new wave e da discoteca.

(Rodrigo Turrer)
Fonte: http://www.menteaberta.globolog.com.br/

Vortei

Pois é voltei, de mais uma temporada em campo.
Agora é hora da ansiedade e do nervosismo pré-defesa de dissertação. Aliás momento de preparação da apresentação. A partir de amanhã começo a me concentrar mais nessa etapa.

Quanto ao restante como sempre o campo é muita pauleira, muito trabalho, aliás dessa vez tudo foi muito mesmo...
por outro lado me permite sair um pouco dessa loucura do mundo de cá, desligar um pouco das notícias e admirar mais coisas simples como uma boa conversa, a hospitalidade a gentileza das pessoas mais simples.

Pelo que percebi duas notícias se avolumaram nos últimos 15 dias a demissão da ministra Matilde e as eleições norte-americanas, sobre essas tive atá algumas notícias lá, pois de vez em quando dava para vê o Jornal Nacional. Quanto a primeira o pouco que ouvia lá me deixava sempre bastante incomodado, coma sensação que tinha algo de estranho, não na demissão em si, de toda justa -
MAS NA FORMA COMO A NOTÍCIA ERA TRATADA, COMO É DOLOROSO PERCEBER O QUANTO AINDA SOMOS RACISTAS, DOLOROSO POR QUE AS VEZES ME CONSIDERO RADICAL, COMO QUE VENDO FANTASMA AONDE ELES NÃO EXISTEM E AI VEM UMA COISA DESSA E CONFIRMA TUDO, DOLOROSO.
Só aqui em Bh novamente pode perceber como minha estranheza caminhava no rumo certo, nos próximos posts trarei alguns textos que trataram dessa demissão e mais uma vez me pergunto onde esta o Movimento Negro Organizado?
Bom estamos de volta.