domingo, 11 de janeiro de 2009

Quilombolas no Tocantins

Um dos posts referente a questão quilombola, recebeu um comentário bastante interessante de uma pessoa chamada Renata. A partir desse comentário eu e Renata estamos a trocar uma série de e-mails com conversas frutíferas a respeito das questões quilombolas. Renata que é uma nutricionista e pesquisadora Tocantinense tem desenvolvido trabalhos na área quilombola. Pois bem, Renata é também editora do Blog Revista Intolerante, que recomendo. Pois bem lá ela publicou um artigo bastante polêmico a respeito da questão quilombola. Abaixo, trecho do artigo (para ver completo dê uma passada em http://revistaintolerante.blogspot.com/2009/01/questes-quilombolas.html)
FUREM AS MINHAS ORELHAS
No dia 13 de maio de 1888 a princesa Isabel assinou o documento que dava direito a liberdade aos escravos. Era o dia da LIBERTAÇÃO DOS ESCRAVOS. Só que, a partir daí surgiram dois questionamentos: LIBERTOS DO QUÊ, e também, FAZER O QUE COM ESTA LIBERDADE.
Tanto tempo sem direitos, sem propriedades, fixadas as solas dos pés no chão do Senhor das terras; dependendo, ainda que mirradamente, do pouco, o que fazer com a tal liberdade dada a eles?
A liberdade era o termo traduzido por SOLTURA. Ou seja, é mais ou menos como os casos da libertação de empregados que trabalham em condições sub – humanas em fazendas nas entradas do Norte e Nordeste: a força de policia vai lá, solta os empregados e os devolvem a sua cidade e o que o empregado vai fazer com o tanto de filhos que tem, sem condições de integrar uma sociedade empregadiça tão exigente? Volta a ser escravo, não das fazendas, mas das construções e outros serviços que demandam apenas a força bruta. (...)

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