terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Brincando de guerra

Os EUA não se emendam mesmo. Agora the army brinca de guerra nos shopping centers. É isso mesmo, segundo o NYTimes diante da recusa de novas recrutas, principalmente nos centros urbanos e na classe média- visto que, entre os mais pobres e migrantes the army é uma porta de entrada para o paraíso do way of life americano. Ainda segundo o Times, o exercito norte-americano montou em um shopping da Filadélfia o Army Experience Center é uma contrapartida perfeita para a experiência do varejo: cerca de 1,3 mil metros quadrados de jogos, em sua maioria de combate, e três simuladores plenos: o de um helicóptero AH-64 Apache Longbow, o de um Humvee armado e o de um helicóptero Black Hawk com carabinas de assalto M4. Para aqueles que desejarem aprofundar a experiência, o centro conta com 22 recrutadores. Tal mostrengo é o substituto das antigas centrais de recrutamento. Bom isso me lembra dois grandes documentários do diretor Michael Moore: em Tiros em Columbine, ele trata desse verdadeiro american way of life que é o culto as armas e a violência e no documentário sobre o 11 de Setembro, da dificuldade de recrutamento das forças armadas principalmente entre os classe média brancos. No filme, aliás uma cena clássica de dois soldadinhos com roupas de gala interpelando jovens no estacionamento de um shopping, agora realmente a tática é mais pop, bem a caráter de antro de consumismo. No fundo é isso mesmo: uma grande brincadeira. É a tão bem definida banalidade do mal. É assim em Guantanamo, no Iraque, no Afeganistão, na Invasão de Gaza, e em Columbine.
Bom a matéria do Times, ainda falava em outras estratégias, todas muito pop do exército para conquistar os novos futuros heróis americanos.

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