Como a feijoada já passou e já demos hoje dois posts mais tranqs. Agora as chatices de sempre. Que só são aliviados, pela coincidência de estar ouvindo fabulosa Sandra de Sá cantando aqui de fundo "O demônio Colorido": "24 horas por dia, tentando ter juizo (...) meu demônio colorido (...)".
A primeira parte é do Ombudsman da Folha (maldito palavrão, poderia claramente ser chamdo de ouvidor, pois é disto que se trata) e na sequência um comentário de um leitor do blog do Luís Nassif. Ainda em ritmo de Sandra de Sá: peguem o Gilmar e "joga tudo no lixo".
"crioulo doido do samba (...) minha gente tá ralando mundo a dentro (...) bora lata d'agua, bora lá pra quadra, borá lá pro baile (...)Respeito, paz e amor urgente. Na senzala não tem aula.O tempo inteiro é pra viver. E aprender ser humano".
O supremo ridículo
Do Ombudsman da Folha
Dois jornais, dois juízes e suas diferenças
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, apareceu nas páginas da Folha 651 vezes durante o ano passado. O da Suprema Corte dos EUA, John Roberts, esteve nas do “New York Times” no mesmo período 742 vezes. A diferença não é expressiva.
O que impressiona é a maneira como Roberts surge no “Times” em comparação com Mendes na Folha.
Roberts está no jornal quase exclusivamente em citações de suas opiniões nos casos que julga e de suas intervenções nas audiências que norteiam a decisão dos juízes. Ou quando alguém se refere a ele: políticos, colunistas, editoriais.
Há só uma declaração de Roberts no “Times” fora da corte: de 31 de dezembro de 2008, quando pediu ao Congresso que aumentasse o salário dele próprio e de seus colegas.
Roberts quase não dá entrevistas. No ano passado, nenhuma que eu tenha conseguido localizar. Também não faz discursos fora do tribunal.
Em 2006, falou à rede de TV ABC, e foi criticado por ter citado memórias de juventude.
Mendes é diferente, em especial neste jornal, que lhe confere status de celebridade, nos seus piores aspectos. Em 50 textos em 2008, ele aparece fazendo declarações, muitas de cunho político, algumas repetidas duas vezes com títulos semelhantes (”o habeas corpus é como o ar”) no espaço de quatro dias (12 e 16 de dezembro).
Se Roberts e a rede ABC foram atacados por ele ter se lembrado de seus dias como jogador de futebol no colégio e demonstrado camaradagem excessiva com a entrevistadora, o que se diria se aparecesse como a revista Serafina deste jornal retratou Mendes em 8 de junho, em reportagem chamada “O amor e o poder”, em que ele e sua mulher posavam na intimidade do lar como se fossem astros de cinema?
Por Marco Vitis
Na mesma Folha, no Painel, é informada a agenda política de Gilmar:
(A) aprovação da lei contra abuso de autoridade (será que ele pretende punir a si próprio ?);
(B) controle externo da ABIN (parece que ficou clara a razão dele endossar a farsa do grampo).
(C) proibição de que um mesmo juiz instrua o processo e julgue. (mais uma vez procurando atacar o nobre Juiz Fausto De Sanctis).
Em síntese: Gilmar Mendes não tem a necessária respeitabilidade para ser membro do Supremo Tribunal Federal.
Do Ombudsman da Folha
Dois jornais, dois juízes e suas diferenças
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, apareceu nas páginas da Folha 651 vezes durante o ano passado. O da Suprema Corte dos EUA, John Roberts, esteve nas do “New York Times” no mesmo período 742 vezes. A diferença não é expressiva.
O que impressiona é a maneira como Roberts surge no “Times” em comparação com Mendes na Folha.
Roberts está no jornal quase exclusivamente em citações de suas opiniões nos casos que julga e de suas intervenções nas audiências que norteiam a decisão dos juízes. Ou quando alguém se refere a ele: políticos, colunistas, editoriais.
Há só uma declaração de Roberts no “Times” fora da corte: de 31 de dezembro de 2008, quando pediu ao Congresso que aumentasse o salário dele próprio e de seus colegas.
Roberts quase não dá entrevistas. No ano passado, nenhuma que eu tenha conseguido localizar. Também não faz discursos fora do tribunal.
Em 2006, falou à rede de TV ABC, e foi criticado por ter citado memórias de juventude.
Mendes é diferente, em especial neste jornal, que lhe confere status de celebridade, nos seus piores aspectos. Em 50 textos em 2008, ele aparece fazendo declarações, muitas de cunho político, algumas repetidas duas vezes com títulos semelhantes (”o habeas corpus é como o ar”) no espaço de quatro dias (12 e 16 de dezembro).
Se Roberts e a rede ABC foram atacados por ele ter se lembrado de seus dias como jogador de futebol no colégio e demonstrado camaradagem excessiva com a entrevistadora, o que se diria se aparecesse como a revista Serafina deste jornal retratou Mendes em 8 de junho, em reportagem chamada “O amor e o poder”, em que ele e sua mulher posavam na intimidade do lar como se fossem astros de cinema?
Por Marco Vitis
Na mesma Folha, no Painel, é informada a agenda política de Gilmar:
(A) aprovação da lei contra abuso de autoridade (será que ele pretende punir a si próprio ?);
(B) controle externo da ABIN (parece que ficou clara a razão dele endossar a farsa do grampo).
(C) proibição de que um mesmo juiz instrua o processo e julgue. (mais uma vez procurando atacar o nobre Juiz Fausto De Sanctis).
Em síntese: Gilmar Mendes não tem a necessária respeitabilidade para ser membro do Supremo Tribunal Federal.
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