Alguns dias mandei para alguns amigos e colegas das ciências sociais, um texto do professor Otávio Velho, que eu dizia ser no mínimo polêmico, pois não é que tinha razão. O posto abaixo revela as reações a fala do Prof. Otavio Velho na ANPOCS, que refletem o texto. Para os não iniciados, a ANPOCS é a Associação Nacional Pós-graduados em Ciências Sociais.
No post abaixo uma entrevista e o relato da ANPOCS feito pelo jornalista Chico Otavio ao Jornal o Globo, o mais interessante pelo relato é a imaturidade dos cientistas sociais brasileiros para o debate. Parece que o nosso mito de universalidade abarca até mesmo o campo do debate. Parece não ser possível a convivência de diferentes formas de pensar. Esse é um dos motivos penso Eu, que levaram os professores Viveiros de Castro e José Jorge a criticar as estruturas dos eventos acadêmicos brasileiros.
De qualquer forma, segundo o jornalista a questão das ações afirmativas e das cotas "dividiu" a antropologia brasileira, não sei por que isso é visto de forma negativa?
Ademais é tão estranho ver cabeças coroadas das ciências sociais brasileiras repetir tantas vezes o senso comum, em respeito as políticas afirmativas, e pior ainda como algumas dessas pessoas desconhecem a força de vários movimentos sociais, traduzindo as ações afirmativas em política de governo, ora se hoje essa é uma política de governo, e tenho minhas dúvidas, foi porque movimentos pró-ações afirmativa se fizeram ouvir a partir da sociedade civil e não o contrário.
Parece-me que o desejo, de um colega da pós, de ter indíos como colegas ainda terá um caminho bastante longo. Os indíos, bem como quilombolas por enquanto, na maioria das vezes, são somente os sujeitos de pesquisa. E olhe que ter os índios como sujeitos de pesquisa já é uma vantagem, pois muitos ainda os tem como objeto de estudo.
No post abaixo uma entrevista e o relato da ANPOCS feito pelo jornalista Chico Otavio ao Jornal o Globo, o mais interessante pelo relato é a imaturidade dos cientistas sociais brasileiros para o debate. Parece que o nosso mito de universalidade abarca até mesmo o campo do debate. Parece não ser possível a convivência de diferentes formas de pensar. Esse é um dos motivos penso Eu, que levaram os professores Viveiros de Castro e José Jorge a criticar as estruturas dos eventos acadêmicos brasileiros.
De qualquer forma, segundo o jornalista a questão das ações afirmativas e das cotas "dividiu" a antropologia brasileira, não sei por que isso é visto de forma negativa?
Ademais é tão estranho ver cabeças coroadas das ciências sociais brasileiras repetir tantas vezes o senso comum, em respeito as políticas afirmativas, e pior ainda como algumas dessas pessoas desconhecem a força de vários movimentos sociais, traduzindo as ações afirmativas em política de governo, ora se hoje essa é uma política de governo, e tenho minhas dúvidas, foi porque movimentos pró-ações afirmativa se fizeram ouvir a partir da sociedade civil e não o contrário.
Parece-me que o desejo, de um colega da pós, de ter indíos como colegas ainda terá um caminho bastante longo. Os indíos, bem como quilombolas por enquanto, na maioria das vezes, são somente os sujeitos de pesquisa. E olhe que ter os índios como sujeitos de pesquisa já é uma vantagem, pois muitos ainda os tem como objeto de estudo.
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