Poesia para toda parte de hoje é protesto e dos bons, contra a objetificação, coisificação e modismos vazios a respeito da religiosidade afro-brasileira:
Laguidibá
.
Quem não é de Obalibô (ioiô)
Não usa laguidibá (iaiá)
Tira o colar do pescoço, seu moço
Que é pra não se machucar
Laguidibá
Não é simples ornamento
É colar de fundamento
Você tem que respeitar
Então, seu moço
Sai desse angu de caroço
Tira o colar do pescoço
Pra Papai não se zangar
.
Laguidibá
É adereço muito certo
É coisa de santo velho
Do Antigo Daomé
Quem é de jeje
Pegue esse colar e beije
Quem não é, deite, rasteje
Se quiser ficar de pé.
Laguidibá
Pra usar, tem que ser feito
Dentro de todo o preceito
Da nação... Me diz qual é?
Nagô vodum, Jeje ruinhó, Mina-jeje
Peixe vira caranguejo
Na vasante da maré.
Laguidibá
.
Quem não é de Obalibô (ioiô)
Não usa laguidibá (iaiá)
Tira o colar do pescoço, seu moço
Que é pra não se machucar
Laguidibá
Não é simples ornamento
É colar de fundamento
Você tem que respeitar
Então, seu moço
Sai desse angu de caroço
Tira o colar do pescoço
Pra Papai não se zangar
.
Laguidibá
É adereço muito certo
É coisa de santo velho
Do Antigo Daomé
Quem é de jeje
Pegue esse colar e beije
Quem não é, deite, rasteje
Se quiser ficar de pé.
Laguidibá
Pra usar, tem que ser feito
Dentro de todo o preceito
Da nação... Me diz qual é?
Nagô vodum, Jeje ruinhó, Mina-jeje
Peixe vira caranguejo
Na vasante da maré.
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