sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Os EUA é comuna


A batalha é a de pôr um fim no pesadelo neoliberal e
na noite interminável da idade mídia.

Vocês viram, primeiro quebraram 02 dos maiores bancos deles. Depois o governo interveio na AIG. A VERDADE É SÓ UMA O NEOLIBERALISMO ESTA FALIDO E AGORA QUEM DIZ NÃO SOMO NÓS OS COMUNAS E SIM ALGUNS LIBERAIS. SE É PARA SER CAPITALISTA O VELHO KEYNES COMO SEMPRE É QUE TEM RAZÃO, SISTEMA CAPITALISTA SOMENTE COM GRANDE REGULAÇÃO ESTATAL E INTERVENÇÃO DO ESTADO NA QUESTÃO SOCIAL. SE NÃO FOR ASSIM POR BEM VAI SER POR MAL, NO MOMENTO DAS CRISES.

Esta por toda a parte a notícia que o Tesouro garantiu os fundos de mercado conservadores em até 50 bilhões de dólares. Dinheiro de muita gente, inclusive o nosso nessa ciranda indecente que é o livre mercado internacional das finanças. É também notícia que o governo de lá dos EUA está discutindo como criar uma instituição que forneça capital para instituições financeiras em risco. Quem diria hein.

Ainda segundo notícias o senador democrata Cristopher Dodd, o pacote de ajuda pode chegar a um trilhão de dolores. Certamente será de meio trilhão informa a Economist. De novo só lembrando os EUA não tem essa grana, dinheiro hoje se concentra com milionários do Oriente, Asia, China (que aqui se separa da Asia pelo tamanho) e leste europeu... vixe haja máfia... e também pelos demais países com enorme concentração como nós, traduzindo daqui a pouco estamos com pneumonia. De novo os otários daqui pagarão essa festa dos de lá.

O governo republicano de George W. Bush produzirá a maior intervenção no livre mercado da história.E os liberais daqui estão quietinhos, fingem que não é com eles. Livre mercado só é bonito quando o sistema não está entrando em colapso por inteiro.Ou então ficam fazendo ginástica mental no Jornal Nacional para justificar o injustíficavel ou afirmar que o mercado sozinho resolveria a crise mas é melhor uma intervenção estatl...ahn, é isso mesmo bobeiras desse tipo são ditas aos montes pelo grande s especialistas ... aqueles dos bancos que sempre tem opinião e nunca erram, já repararam eles nunca erram com seus tenos bonitos e suas caras de pequenos gênios da obviedade.

No entanto, quem está chamando esta de a maior intervenção no mercado da história é a imprensa norte-americana. Os liberais de lá falam que o desastre nasceu quando o FED intercedeu nos juros anos atrás. Outros economistas menos liberais dizem que o desastre teve início quando o governo começou a podar as várias regulamentações que punham o mercado nos trilhos. O fato é que governo republicano acaba de promover, pois é, a maior intervenção no livre mercado da história. rá, rá, rá. Só ouvindo a Internacional e ficar a lamentar que de fato o discurso único venceu pelo menos pelas bandas de cá. Ninguém para gritar aos quatro cantos os neo-liberais fracassaram de vez depois das crises periféricas agora a crise é na metropole. Ai que saudade do PSTU. Cadê o PSTU, vocês no fundo é que tinham razão.


Acréscimo
Um adendo no sentido do que escrevi acima é esse ótimo comentário no blog do Noblat. Era mais ou menos disso que estava falando no fim do meu post que saudade da esquerda
Comentário

FHC foi quem se converteu à política econômica de Lula

É aquela velha história da mentira que, de tanto repetida, acaba virando verdade. Já passou da hora de desmascararmos em definitivo uma das mais difundidas farsas nacionais, aquela segundo a qual Lula segue a política econômica de FHC, daí resultando parte de sua popularidade.

Nada é mais impróprio do que dizer que FHC teve “uma” política econômica. A rigor, foram duas e diametralmente opostas. No primeiro mandato, FHC era um desses típicos presidentes de esquerda sul-americanos. Do ponto de vista econômico, um Chavez com PhD.

Lula nunca foi de esquerda como presidente. Há dúvidas se foi como metalúrgico. Mesmo assim seus desafetos insistem em dizer que ele copiou FHC. Men-ti-ra! E deslavada. De esquerda, Lula, presidente, não! Até poderia ter sido no auge da crise do mensalão. Mas não foi. Preservou sua coerência.

FHC estatizou bancos, emprestou dinheiro para bancos privados e manteve duas equipes econômicas - a da dupla José Serra e Gustavo Franco, e a do Pedro Malan. FHC segurou o câmbio e, num lance típico de Sarney na época do Plano Cruzado, segurou até o dia da eleição uma estratégia financeira que agonizava.

Garantido o segundo mandato, apresentou a fatura amarga do real que virara pó e do país que afundara na crise externa e interna. Foi só depois que FHC se converteu. Chamou então o banqueiro Armínio Fraga, o queridinho do mega-espaculador George Soros, e mandou-o cuidar do Banco Central.

Justiça se faça a Lula: o banqueiro-internacional-vindo-de-Wall-Street convocado por ele para suceder Fraga no Banco Central está encastelado por lá desde o primeiríssimo dia do primeiro mandato. Acabou promovido a ministro. A essa altura, já é a autoridade monetária mais longeva da história do país.

Nenhum petista de esquerda fez dicursos inflamados chamando Meirelles de raposa e acusando Lula de tê-lo escalado para cuidar do "galinheiro". Muitos tucanos chamaram Fraga de raposa, sim. E o Banco Central de "galinheiro". Meirelles assumiu empurrando logo os juros para o alto. Sem remorsos. Sem pruridos.

Seguir a política econômica de FHC significaria, na prática, começar pela esquerda e acabar pela direita. Alto lá! Lula começou pela direita e por lá permanece. Sem faniquitos. Sem dramas. Quando acorda invocado, telefona para Bush. Por sinal, faz mais de uma semana que não telefona. É compreensível.

Ultimamente, Lula anda perplexo com certos governantes capazes de adotar soluções heterodoxas para enfrentar a crise financeira em curso (vocês sabem a quem me refiro). Para um conservador como ele deve parecer espantosa a estatização de bancos e de corretoras em pleno século XXI. Pois para FHC não é.

Moderador, socorro! Como é mesmo que se desenha aquele ponto? Acho que é assim ("!")


2 comentários:

name disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
name disse...
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