segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Um heroi com nome poético: Rosa Branca

Iria escrever sobre outra coisa. Mas ficou impossível desde o fim da tarde de hoje quando ouvi no rádio a notícia sobre o falecimento do grande Rosa Branca, mais uma derrota no nosso combalido basquete. Rosa foi um dos maiores jogadores de basquete de todos os tempo: técnico, habilidoso (o título de magic cabia a ele também, vi uma vez em um programa de tv o que ele fazia com a bola, foi umm legítimo antecessor de Jhonson) e decisivo. O grande Rosa Branca, garoto negro nascido no interior de São Paulo foi bi-campeão do Mundo, e duas vezes medalhistas olimpico entre outros feitos de uma época que o basquete brasileiro estava entre os melhores do mundo rivalizando com o basquete europeu, principalmente o basquete da cortina de ferro e dos EUA. Que descanse em PAZ e no Panteão dos nossos Hérois o grande: ROSA BRANCA que seu nome para o bem do basquete e dos amantes deste esporte (me incluo na lista dos grandes fãs desse esporte) não seja esquecido.
PS1: Que seu nome não caia no esquecimento como esta acontecendo com o nome do fabulosos Ademar Fereira da Silva peimeiro e até recentemente o único brasileiro bi-campeão olimpico. Fico a pensar se Ademar não fosse um príncipe africano se ele não seria melhor referenciado e homenageado. Para Você que não tem tanta intimidade com esse grande brasileiro vá no google e busque uma foto do grande Ademar para ver toda a beleza de um lord negro. Ademar e da turma de Didi. Dida, Moacir ou seja de uma estirpe de atletas de uma rara beleza e gaborsidade atlética.
PS2: ainda ontem li uma excelente notícia para o basquete brasileiro que contrasta com essa trsite notícia sobre o Rosa Branca, foi criada a liga nacional de basquete. Enfim os clubes brasileiros se livrarão da porcaria da CBB e da porcaria de seu dono, chamadoGrego. E melhor ainda para o basquete mineiro, o presidente da Liga é o Kouros ex-presidente minastenista e introdutor do basquete de competição em nosso azul e branco do Lourdes. Foi Kouros em sua paixão pelo basquete que introduziu junto aos já tradicionais volei, tenis, natação, judô, ginástica o basquete de competição no glorioso Minas Tênis.
Veja trecho de notícia do Jornal O Globo:
Carmo de Souza, o Rosa Branca, bicampeão mundial de basquete com a seleção brasileira em 1959 e 1963, morreu na manhã desta segunda-feira em São Paulo. O ex-jogador, que atuou como pivô, ala e armador e tinha 68 anos, sofreu uma parada cardíaca.

Rosa Branca estava internado no Hospital Metropolitano, em São Paulo, no bairro da Lapa,para cuidar de uma forte pneumonia. Ele era Diretor da Federação Paulista de Basquete (FPB). Deixou a esposa Odete Sant’Ana Souza e três filhos (Samanta, Samara e Saulo). Rosa Branca defendeu a seleção brasileira durante 12 anos, marcou 539 pontos em 78 jogos. Além disso, chegou a ser convidado duas vezes para jogar no lendário Harlem Globetrotters.

O atleta paulista teve muitas conquistas ao longo de sua carreira como jogador. Além do título de bicampeão mundial, em 1959 e 1963, ganhou duas medalhas olímpicas de bronze, em Roma (1960) e Tóquio (1964). Também conquistou duas medalhas nos Jogos Pan-Americanos (bronze em 1955 e prata em 1963), além de quatro títulos sul-americanos (1958, 1960, 1961 e 1968). Rosa Branca encerrou sua carreira em 1971, pelo Corinthians (SP).

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