quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Sobre essa farsa chamada eleições municipais

E-mail a uma amiga:
Mando para Ti que tem a sorte de não ser obrigado a participar dessa canalhice.
Sinceramente ainda não consegui escrever nada sobre essa farsa chamada eleições municipais aqui de BH. Estou agora a tentar mas em vão... Só espero que a Jô chegue pelo menos ao segundo turno.
Por fim só deixo aqui registrado que pela coerência, pela seriedade, pela dignidade e pela honradez política Voto Sérgio Miranda, eu Voto 12.

Continuo fiel a bandeira vermelha socialista, aquela que não se submete a nenhum partido brasileiro que afinal não a dignifica:

”De pé, ó vitimas da fome!
De pé, famélicos da Terra!
Da idéia a chama já consome
A crosta bruta que a soterra.
Cortai o mal bem pelo fundo!
De pé, de pé não mais senhores!
Se nada somos, em tal mundo,
Sejamos todos produtores!

(Coro)
Bem unidos, façamos,
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A Internacional!

Senhores, patrões e chefes supremos,
nada esperamos de nenhum!
Sejamos nós que conquistemos
A terra-mãe livre e comum!

Para não ter protestos vãos,
para sair deste antro estreito,
façamos nós, por nossas mãos,
tudo o que a nós nos diz respeito!

(Coro)
Bem unidos ...

O crime de rico a lei encobre,
O Estado esmaga o oprimido:
Não há direitos para o pobre,
Ao rico tudo é permitido.
À opressão não mais sujeitos!
Somos iguais todos os seres.
Não mais deveres sem direitos,
Não mais direitos sem deveres!

(Coro)
Bem unidos ...

Abomináveis na grandeza,
Os reis das minas e da fornalha
Edificaram a riqueza
Sobre o suor de quem trabalha.
Todo o produto de quem sua
A corja rica o recolheu
Querendo que ela o restitua,
O povo só quer o que é seu.

(Coro)
Bem unidos ...

Nós fomos de fumo embriagados.
Paz entre nós, guerra aos senhores!
Façamos greve de soldados!
Somos irmãos trabalhadores!
Se a raça vil cheia de galas
Nos quer à força canibais,
Logo verá que as nossas balas
São para os nossos generais!

(Coro)
Bem unidos ...

Somos o povo dos ativos,
Trabalhador, forte e fecundo.
Pertence a terra aos produtivos:
Ó parasita, deixa o mundo!
Ó parasita, que te nutres
Do nosso sangue a gotejar,
Se nos faltarem os abutres,
Não deixa o Sol de fulgurar!
(Coro)

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