domingo, 6 de julho de 2008

para onde caminhará BH

O suplicio vai começar. Porque da obrigatoriedade do voto. Meu Deus, já havia anulado a 04 anos atrás, desde aquela época já desconfiava desse Pimentel, agora esse fantoche loiro (Cada um tem o Pitta que merece) ...pelo jeito só resta mesmo a coerência do Sérgio Miranda (que preferiu abrir mão de seu mandato federal e sair do PC do B, depois de 04 mandatos para continuar coerente com suas opiniões e contra essa política neo-liberal). Bem sem mais delongas conheçam os nossos candidatos.
Ps: a matéria é do Partido estado de Minas, aliás recomendo...o Estado é mais tucano do que os próprios tucanos, chega ser hilario.

As campanhas para prefeito e 41 vereadores de Belo Horizonte que se iniciam neste domingo batem um recorde histórico em volume de declarações de gastos registrados na Justiça Eleitoral: R$ 570 milhões. São nove candidatos a prefeito e 1.087 postulantes a uma cadeira na Câmara Municipal, que ontem formalizaram, no Foro Eleitoral, os pedidos de registro de suas candidaturas. Enquanto os candidatos a vereador informaram à Justiça Eleitoral que pretendem investir, em média, R$ 482 mil em suas campanhas, a estimativa média de despesa para a campanha à prefeitura municipal é de R$ 5 milhões.

A coligação Aliança por BH, encabeçada por Márcio Lacerda (PSB) com Roberto Carvalho (PT) de vice, foi a que informou o maior limite de gastos: R$ 14 milhões. No outro extremo estão as candidaturas de pequenos partidos ideológicos – Vanessa Portugal (PSTU-PSOL) e Paulo de Abreu Pinheiro (PCO), que anunciaram despesas, nessa ordem, de R$ 50 mil e R$ 30 mil. A coligação PMDB-PHS, de Leonardo Quintão e Eros Biondini, declarou investimento máximo de R$ 10 milhões. A coligação PCdoB-PRB, de Jô Moraes e Cláudio Sampaio Souza, informou que pretendem gastar até R$ 7 milhões. Jorge Periquito (PRTB), Sérgio Miranda (PDT) e Gustavo Valadares (DEM) registraram, respectivamente, limites de R$ 5 milhões, R$ 4 milhões e R$ 3 milhões.

Na mesma linha do recém-empossado presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, o desembargador José Tarcízio de Almeida Melo, que declarou “tolerância zero ao caixa 2”, prometendo rigor na fiscalização dos gastos de campanha, o diretor do Foro Eleitoral, Roberto Messano, avisou ontem que a Justiça Eleitoral acompanhará os sinais aparentes de “riqueza” das campanhas. “A cada pleito a legislação eleitoral se aperfeiçoa e a Justiça se aprimora na análise das contas. Cada partido registrou a sua previsão legal de gastos. Acompanhar eventuais abusos de poder econômico das campanhas será um dos carros-chefe de nossa atuação”, disse Messano, avisando que o rigor da lei será observado e, em conseqüência, eventuais transgressores poderão terminar a corrida com o registro cassado.

PATRIMÔNIO
Os nove candidatos a prefeito disponibilizaram as suas declarações de bens. Ex-empresário do ramo das telecomunicações, Márcio Lacerda apresentou, entre todos, a mais polpuda, informando bens que somam R$ 55,5 milhões. Entre eles estão a sua casa no Retiro das Pedras, avaliada em R$ 3,493 milhões, R$ 18,8 milhões em cotas da Empresa Macunaíma Participações Ltda., além de um saldo de R$ 32,481 milhões aplicado em um fundo UBS Sky. Márcio Lacerda disse ainda possuir um barco, de R$ 26,4 mil, e um veículo da Ford, modelo Jeep, ano 1976, avaliado em R$ 1,5 mil. Leonardo Quintão é o segundo candidato com a maior declaração de bens, que somou R$ 1,88 milhão. Ele informou ter um apartamento no Bairro Funcionários avaliado em R$ 875 mil, cotas da empresa Hebro Administração e Participações no valor de R$ 312,5 mil, R$ 312,5 mil em ações da empresa Sinai Agropecuária S/A, além de saldos em duas contas bancárias.

O patrimônio de Jorge Periquito apresentado à Justiça Eleitoral soma R$ 1,075 milhão. Ele diz ter uma casa na Pampulha de R$ 850 mil, um terreno no município de Capim Branco, de R$ 120 mil, um veículo Astra, de R$ 60 mil , além de um veículo Stillo, de R$ 45 mil. Gustavo Valadares informou bens que somam R$ 720 mil: um apartamento no Bairro Sion, estimado em R$ 400 mil, quatro lotes no condomínio Jardins, em Brumadinho, avaliados em R$ 240 mil, além de um automóvel VW Jetta, de R$ 80 mil. A declaração de bens de Sérgio Miranda aponta para um patrimônio de R$ 291,9 mil: um apartamento no Bairro Floresta de R$ 55 mil, um apartamento em Brasília de R$ 180 mil, um carro Parati (ano 2007) de R$ 42,9 mil, além de duas contas bancárias, que somam R$ 14 mil.

Enquanto os bens de Jô Moraes somam R$ 98 mil – R$ 85 mil do apartamento em que vive e um Palio de R$ 13 mil –, Vanessa Portugal tem uma casa no Bairro Boa Esperança, de R$ 70 mil, e um Fiat Uno, avaliado em R$ 20 mil.

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