sábado, 2 de outubro de 2010

Os Tambores de Minas nunca se calaram

Milton Nascimento e o Candombe da Serra do Cipó têm bela composição que diz

“Era um, era dois, era cem tambores e vozes do além, morro velho, senzala, casa cheia(...) meia volta e mais volta e meia (...) uma luz em procissão no chão de flores (...) bate forte até sangrar as mãos (....) os tambores de Minas soarão, os tambores de Minas nunca se calaram (...) ooohhhh, eeeehhhh, os tambores de Minas soarão, seus tambores nunca se calaram (várias vezes).”

Oxalá os Tambores de Minas nunca se calem, estamos diante de mais um momento importante, as eleições. Amanhã depositaremos mais uma vez nossos votos na urna e renovaremos mais uma vez a esperança de um país justo solidário, plural, diverso e acima de tudo respeitador dos Direitos Humanos sem concessões.

É Milton também que me vem à cabeça na esperança de um Brasil mais justo:

Coração Civil

Quero a utopia, quero tudo e mais

Quero a felicidade nos olhos de um pai

Quero a alegria muita gente feliz

Quero que a justiça reine em meu país

Quero a liberdade, quero o vinho e o pão

Quero ser amizade, quero amor, prazer

Quero nossa cidade sempre ensolarada

Os meninos e o povo no poder, eu quero ver

São José da Costa Rica, coração civil

Me inspire no meu sonho de amor Brasil

Se o poeta é o que sonha o que vai ser real

Bom sonhar coisas boas que o homem faz

E esperar pelos frutos no quintal

Sem polícia, nem a milícia, nem feitiço, cadê poder ?

Viva a preguiça viva a malícia que só a gente é que sabe ter

Assim dizendo a minha utopia eu vou levando a vida

Eu viver bem melhor

Doido pra ver o meu sonho teimoso,um dia se realizar

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