Milton Nascimento e o Candombe da Serra do Cipó têm bela composição que diz
“Era um, era dois, era cem tambores e vozes do além, morro velho, senzala, casa cheia(...) meia volta e mais volta e meia (...) uma luz em procissão no chão de flores (...) bate forte até sangrar as mãos (....) os tambores de Minas soarão, os tambores de Minas nunca se calaram (...) ooohhhh, eeeehhhh, os tambores de Minas soarão, seus tambores nunca se calaram (várias vezes).”
Oxalá os Tambores de Minas nunca se calem, estamos diante de mais um momento importante, as eleições. Amanhã depositaremos mais uma vez nossos votos na urna e renovaremos mais uma vez a esperança de um país justo solidário, plural, diverso e acima de tudo respeitador dos Direitos Humanos sem concessões.
É Milton também que me vem à cabeça na esperança de um Brasil mais justo:
Coração Civil
Quero a utopia, quero tudo e mais
Quero a felicidade nos olhos de um pai
Quero a alegria muita gente feliz
Quero que a justiça reine em meu país
Quero a liberdade, quero o vinho e o pão
Quero ser amizade, quero amor, prazer
Quero nossa cidade sempre ensolarada
Os meninos e o povo no poder, eu quero ver
São José da Costa Rica, coração civil
Me inspire no meu sonho de amor Brasil
Se o poeta é o que sonha o que vai ser real
Bom sonhar coisas boas que o homem faz
E esperar pelos frutos no quintal
Sem polícia, nem a milícia, nem feitiço, cadê poder ?
Viva a preguiça viva a malícia que só a gente é que sabe ter
Assim dizendo a minha utopia eu vou levando a vida
Eu viver bem melhor
Doido pra ver o meu sonho teimoso,um dia se realizar
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