Israel de novo. Há cerca de um ano e meio diante do brutal, horrorizante e inaceitável massacre de Israel ao povo Palestino, este blog, tornou-se mais um espaço da Intifada. Durante aquele período postamos, por aqui uma série de textos nossos, ou de terceiros, incluindo uma série de judeus notáveis a condenar o Estado de Israel. De novo Israel a violar os direitos humanos, os direitos básicos e direitos internacionais.
Para nãos ermos acusados de sermos anti-semitas, vamos a um trecho do editorial do jornal Haaretz de 31 de maio: “Um bando de imprudentes, irresponsáveis e pessoas sedentas pelo poder decidiu por uma ação que estava fadada a resultar em pessoas mortas e feridas. O que aconteceu foi um crime contra Israel. Nenhuma pessoa sensata em Israel ou no exterior vai comprar a coleção de mentiras e pretextos com os quais os responsáveis estão tentando justificar-se”.
Segundo o embaixador israelense no Brasil, portanto, a posição oficial do Estado de Sião: “a flotilha exercia “legítimas atividades humanitárias” mas que o grupo organizador “tem orientação antiocidental e radical e apoia redes islâmicas radicais como o Hamas e elementos da jihad global, como a Al Qaeda”. Desnecessário relembrar o trecho do editorial acima. Mais uma mentira. Uma certa direita radical israelense quer nos fazer tomar lebres por gatos. Ao contrario do que eles afirmam o Estado de Israel não se confunde com o judaísmo. É possível ser judeu e não compactuar com os desmandos de Israel. É possível e é necessário como faz os judeus conscientes criticar Israel e não ser anti-semita. Bem como outra mentira desta direita e querer confundir judaísmo com sionismo. Sionismo é na verdade o dogma desta corrente radical.
Pro fim não nos enganemos Israel só age da maneira que age pois tem, no dito popular, as costas quentes. A verdade que Israel só age desta maneira e encara radicalmente e com empáfia o resto do mundo pois tem garantias da Cãs Branca. Como bem lembrou um judeu norte-americano influente se os EUA são amigos verdadeiros de Israel ao invés de proteger essas insensatezes deveriam exigir de seu parceiro uma atitude verdadeira na busca pela Paz e pela existência de dois Estados. Veja que ironia, os Palestinos e mesmo os árabes e outros islâmicos (e aqui não falo de grupos terroristas) reconhecem e aceitam a existência de Israel, no entanto, Israel tão ocidental e culto se nega a aceitar a existência da Palestina.
Nenhum comentário:
Postar um comentário