quarta-feira, 9 de junho de 2010

Música é Dom por isso quero trocar essa dádiva com vocês

Já disse por ai e já escrevi aqui e alhures. Que sou um cara simples: três coisas me satisfazem música, amizades e livros. Tal qual a música tão belamente interpretada por Bethania e Elis. Música e Amizade por toda parte. Este seria meu slogan se candidatasse a algo. Cada vez mais penso que meus caminhos de artista frustrado deveriam passar por pesquisar a música. Mas enquanto este dia não chega se é que chegará fico aqui com meus devaneios, principalmente em uma tarde como a de hoje em que as burocracias se sobressaem e não resta tempo para o principal que seria estudar para uma prova no domingo. Faço o quê ? me refugio no que me salva: a música. Fiquei  a matutar como os anos entre meados dos  60 e meados dos 70 foram genialmente profícuos e maravilhosos para a música brasileira. Foram anos incríveis...inacreditáveis, mágicos...indescritíveis em palavras. Assim sendo resolvi recorrer a minha pequena discoteca (eis a ironia, para quem necessita tanto de música como é pobre minha discoteca – já que blog é espaço pessoal confesso aqui, de vez enquanto, me dá uma vontade de fazer umas loucuras e tipo comprar tudo que tenho vontade, ai sim teria certeza de ter gasto bem meu suor) e elencar discos essenciais deste período, lógico que tal exercício é incompleto seja pelo meu desconhecimento de tanta coisa boa, seja por falhas da memória, seja por falta de visão, seja pelo prisma escolhido. Mas como música e DOM e dádivas devem ser trocadas, deixo aqui aos amigos a sugestão-suplica, ouçam estas obras primas:



Dom Salvador- Dom Salvador 1969

Dom Slavador e Abolição - Som, Sangue e Raça 1971 – Falar o quê. Um dos maiores momentos da nossa música.

Elza Soares- Elza Pede Passagem 1972

Elza Soares - Elza Soares e Wilson das Neves 1968, de Elza escrevi aqui mesmo um dia deste mais um post (curiosos dêem uma olhada ai abaixo)

Caetano Veloso – Transa 1972, Câe como gostamos que Câe fosse.

Gilberto Gil- Refavela 1977, na carreira profícua de Gil é difícil fazer afirmações peremptórias, mas acho este o seu maior disco.

Jorge Ben- Negro é Lindo 1971, e quem discorda!!!

Jorge Ben- O Bidu (Silêncio no Broklin) 1967

Jorge Ben e Gilberto Gil- Ogum Xangô

Jorge Ben – Africa Brasil 1976, tudo bem que aqui Bem já queria virar Benjor mas foi uma despedida em altíssimo nível.

Luiz Melodia – Perola Negra 1973, um dos maiores discos do nosso cancioneiro

Moacir Santos – Coisas 1965, outro que as palavras não são suficientes

Noriel Vilela – Eis o ôme 1968

Baden Powell e Vinicius de Morais 1966 – Os Afro-sambas, mais um indescritível

Wilson Simonal – Ninguém proíbe o amor 1975

Wilson Simonal – A VIDA É SO PARA CANTAR 1977

Toni Tornado- Toni Tornado 1972

Casiano- Cuban Soul 18 kilates 1976

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