quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Cadê a porra do Rock

Dá série de textos que nem eu mesmo entendo de tão confuso...reminiscências....

 
Há algum tempo venho me perguntando e perguntando a alguns cadê o rock’n roll. Tudo bem no Brasil este tal de rock’n roll sempre foi coisa mesmo de um espaço marginal, afinal o BROCK maravilhoso é MPB e das boas. Digo rock, rock mesmo, se é que este rock, rock existe, já que le é tão adjetivado... Mas de uns tempos para cá, a coisa ta feia. É tudo pasteurizado, é tudo muito bobo, é tudo muito um romanticozinho sei lá o quê. E antes que me acusem o maior disco de rock da decada passada é puro romance, aliás ando cada vez mais viciado. Portanto não se trata de ser romantico e sim romanticozinho, bestinha....romantico mesmo é Los Hermanos que não sai do meu tocador...Tem momentos que penso que o sertanejo dominou tudo e ai ele se transveste ás vezes de rock, pop e etc...é uma chatice pesudo romântica....
Na nova cena falta de tudo, música, ritmo, pegada, melodia e incrível, no caso brasileiro, falta até a poesia... O processo de declínio iniciou-se nos anos 90, teve uma breve pausa em 1994, voltaremos a isso logo a frente e degringolou de vez depois disso.
O ano de 1994, não bastasse a Copa do mundo e o Real, dois fatos para tornar o ano de 1994 inesquecível. 1994 marcou um sopro de vitalidade no combalido rock brasileiro, se já estávamos meio sujo e vestindo calças largas e camisas xadrez influenciados por Nirvana, e outros moleques de Seatle como Pearl Jam, Soudgarden no Brasil estourava o Planet Hemp, Raimundos e o Movimento Mangue Beat. Eta aninho bom mas depois veio o refluxo. Veja aqui não se trata de pensar em Pop este até produziu coisas boas como Skank, Jota Quest, Paralamas (do pós Vamo bate Lata) mas mesmo estes, talvez com exceção do primeiro andam cada vez mais pasteurizado. Falo do velhos e bons rock, e ai veja que no rigor o Mangue Beat não é rock, mas foi ele que permitiu a revitalização de algo que é totalmente rock e totalmente nosso, a mistura de ritmos, a mistura de rock, reggae, forró, punk, afro, samba, maracatu, a Afrociberdelia do Nação e Chico Science.  Musicalmente ao lado do citado Los Hermanos o Planet Hemp (neste caso com a funçõ mais clara ainda que o primeiro, ainda que o primeiro sambe como poucos) a melhor banda brasileira desde os 90, musicalmente e de letra para não falar na formação que teve em sua fase áurea BNegão D2, Skunk, Bacalhau, com participações de Black ALien, etc. Alias são de sua lavra 03 discos essenciais, os três lançados pela banda, dos quais adoro os dois primeiros: Usuário (1995), Os Cães Ladram mas a Caravana não Pára (1997) e A Invasão do Sagaz Homem Fumaça (2000). Para além disso tivemos o Rappa com sua formação clássica....bom enfim me perdi, mas o texto era para perguntar cade a porra do rock’nroll e me dou conta que rock, apesar de a frase ser piegas, é um estado de espirito e provavelmente o rock ‘nroll vai muito bem, mas senão me agrada mais é exatamente porque não tenho o mesmo pique de outrora, no fundo o rock é uma música adolescente e assim fica intrasponivel para um velhinho de 28 entender, aturar, ouvir e gostar de restart e coisa do genero aliás nunca suportei nem o CPM22 e Nxzero nomes imbecis para banda de rock....viu instrasponivel....

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