Completou-se no último dia 06 de agosto, mais um aniversário do Massacre de Hiroshima e, para variar, um quase sepulcral silêncio da mídia convencional mais. Aliás por que será que a mídia, não nomeia tal atrocidade com seu devido epíteto: Massacre? Ora vejamos se tal epíteto é um exagero:
Para alguns estudiosos de conjuntura política, o dia 06 de agosto, marca o fim da segunda guerra e o inicio da terceira guerra mundial: chamada de fria. Ainda que tenha sido bastante quente para os coreanos ou vietinamistas, paras os latinos-americanos abajo del domínio sanguinareo de sus ditadores.
Para J. Samuel Walker, historiador-chefe da Comissão Regulamentadora Nuclear dos EUA existe “o consenso de que a bomba não era necessária para evitar uma invasão do Japão e por fim à guerra em prazo relativamente curto”. Tudo se deu por uma simples razão de calculo político: assombrar a URSS.
Para J. Samuel Walker, historiador-chefe da Comissão Regulamentadora Nuclear dos EUA existe “o consenso de que a bomba não era necessária para evitar uma invasão do Japão e por fim à guerra em prazo relativamente curto”. Tudo se deu por uma simples razão de calculo político: assombrar a URSS.
Quando Roosevelt (que era a favor de uma solução negociada de convivência pacífica entre as duas grandes potências) faleceu levou consigo a existência do Projeto Manhattan. Só 10 dias após a posse, é que seu vice Truman foi comunicado da existência do que ficou conhecido como a master card, ou seja, a grande carta, aquela que mudaria o rumo do jogo diplomático amplamente favorável, naquele momento, a URSS a verdadeira responsável pela derrota dos alemães na Europa e pelo recuo dos japoneses no Pacífico.
Segundo vários estudiosos, os americanos, já tinham decifrado os códigos japoneses e, portanto, conheciam o teor das mensagens secretas trocadas pelos japoneses, nas quais ficava claro que se Washington concordasse com a permanência no trono do imperador Hirohito (o que iria acontecer após Hiroshima e Nagasaki) não haveria obstáculo à rendição. Os livros de memórias de importantes figuras da época não deixam dúvidas, a respeito, do ato bárbaro que foi o massacre.
O almirante Ernest Joseph King, chefe das Operações Navais, disse que durante a maior parte de 1945 considerou desnecessário usar a bomba. Quanto à posição da Força Aérea, foi definida assim pelos generais Henry Harley Arnold e Curtis Emerson LeMay: “Se a bomba seria ou não lançada, não cabia à Força Aérea decidir. Mas a explosão não era necessária para ganhar a guerra ou evitar uma invasão.”
O almirante William Daniel Leahy, chefe de gabinete de Truman, estava convencido – como contaria em seu livro I Was There – que “o uso dessa arma bárbara em Hiroshima e Nagasaki não representava qualquer ajuda material na guerra contra o Japão”, pois os japoneses “já estavam derrotados e prontos para se renderem”.
O general George Marshall, Chefe do Estado Maior das Forças Armadas (que depois seria secretário de Estado e nome do famoso Plano de reconstrução da Europa), escreveu a 18 de julho de 1945: “o impacto da entrada dos soviéticos na guerra do Pacífico contra os já desesperados japoneses poderia muito bem ser a ação decisiva para levá-los à capitulação”.
“O Japão já estava derrotado. Usar a bomba era completamente desnecessário. Além do mais, nosso país não devia chocar a opinião pública mundial com a utilização de uma arma que já não era relevante para salvar vidas americanas”, escreveu o general Dwight D. Eisenhower (que chegaria a presidente) em seu livro de memórias. “Não era preciso ameaçar o Japão com aquela coisa pavorosa”, afirmou ainda. O comandante das forças aliadas no Pacífico, general Douglas MacArthur, disse não ter sido ouvido sobre o assunto – o governo limitara-se a informá-lo sobre a decisão. Ele repetiria muitas vezes, no futuro, que do ponto de vista militar considerava completamente desnecessário o uso da bomba atômica.
Segundo vários estudiosos, os americanos, já tinham decifrado os códigos japoneses e, portanto, conheciam o teor das mensagens secretas trocadas pelos japoneses, nas quais ficava claro que se Washington concordasse com a permanência no trono do imperador Hirohito (o que iria acontecer após Hiroshima e Nagasaki) não haveria obstáculo à rendição. Os livros de memórias de importantes figuras da época não deixam dúvidas, a respeito, do ato bárbaro que foi o massacre.
O almirante Ernest Joseph King, chefe das Operações Navais, disse que durante a maior parte de 1945 considerou desnecessário usar a bomba. Quanto à posição da Força Aérea, foi definida assim pelos generais Henry Harley Arnold e Curtis Emerson LeMay: “Se a bomba seria ou não lançada, não cabia à Força Aérea decidir. Mas a explosão não era necessária para ganhar a guerra ou evitar uma invasão.”
O almirante William Daniel Leahy, chefe de gabinete de Truman, estava convencido – como contaria em seu livro I Was There – que “o uso dessa arma bárbara em Hiroshima e Nagasaki não representava qualquer ajuda material na guerra contra o Japão”, pois os japoneses “já estavam derrotados e prontos para se renderem”.
O general George Marshall, Chefe do Estado Maior das Forças Armadas (que depois seria secretário de Estado e nome do famoso Plano de reconstrução da Europa), escreveu a 18 de julho de 1945: “o impacto da entrada dos soviéticos na guerra do Pacífico contra os já desesperados japoneses poderia muito bem ser a ação decisiva para levá-los à capitulação”.
“O Japão já estava derrotado. Usar a bomba era completamente desnecessário. Além do mais, nosso país não devia chocar a opinião pública mundial com a utilização de uma arma que já não era relevante para salvar vidas americanas”, escreveu o general Dwight D. Eisenhower (que chegaria a presidente) em seu livro de memórias. “Não era preciso ameaçar o Japão com aquela coisa pavorosa”, afirmou ainda. O comandante das forças aliadas no Pacífico, general Douglas MacArthur, disse não ter sido ouvido sobre o assunto – o governo limitara-se a informá-lo sobre a decisão. Ele repetiria muitas vezes, no futuro, que do ponto de vista militar considerava completamente desnecessário o uso da bomba atômica.
Ps: este post contou com o auxílio luxuoso do Blog do Argemiro Ferreira: http://argemiroferreira.wordpress.com/
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